Polí­cia
Suspeitos de fraudar concursos públicos e licitações são alvos da PF; veículos avaliados em R$ 1,5 mi são apreendidos
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Viatura da Polícia Federal na prefeitura de Palmeiras do Tocantins | Divulgação
Viatura da Polícia Federal na prefeitura de Palmeiras do Tocantins

A Polícia Federal realiza na manhã desta quarta-feira, 2, a Operação “IMHOTEP” contra uma organização criminosa responsável por fraudes em concursos públicos, corrupção, desvio de recursos públicos, dentre outros crimes, sempre com o objetivo de acumular riquezas em detrimento do erário.

Aproximadamente 120 policiais federais e sete auditores da Controladoria Geral da União cumprem 28 mandados de busca e apreensão, quatro mandados de prisão preventiva, sequestro de 11 veículos avaliados em R$ 1,5 milhões, bloqueio de imóveis e de R$ 2,5 milhões dos investigados, bem como suspensão de contratos em 11 municípios do Estado do Tocantins, em cumprimento a decisão judicial expedida pela 1ª Vara Federal de Araguaína.

Ao todo são 16 cidades. No Tocantins as cidades são: Palmas, Pugmil, Augustinopolis, Palmeiras do Tocantins, Praia Norte, Sampaio, Sítio Novo do Tocantins, Araguatins, Buriti do Tocantins, São Sebastião, São Miguel, Praia Norte, Carrasco Bonito e Nazaré. Já no Maranhão são cumpridos mandados em Imperatriz e Sítio Novo do Maranhão.

A investigação teve início com a notícia apresentada por um morador de uma das cidades do “Bico do Papagaio”, narrando irregularidades na contratação de uma falsa cooperativa de transporte por municípios da referida região. Ainda segundo o denunciante, os sócios seriam assessores parlamentares de um deputado estadual do Tocantins.

Com realização de diligências pela Polícia Federal e Controladoria Geral da União, foi possível identificar uma organização criminosa responsável por fraudar, mediante pagamento de propina a agentes públicos, mais de 20 processos licitatórios, com favorecimento de cinco empresas ligadas ao grupo criminoso. Os contratos fraudados tinham por objeto a locação de veículos, locação de palcos, realização de eventos, dentre outros serviços.

A investigação aponta que o grupo criminoso, no período de 2017 a 2019, recebeu mais de R$ 41 milhões com contratos fraudados, sendo, no mínimo, R$ 5 milhões resultado direto de desvio de recursos públicos.

O nome da operação faz alusão a IMHOTEP, considerado o maior vizir (assessor) de todos os tempos e arquiteto da primeira pirâmide do Egito, onde, longe dos olhos do público e de curiosos, se acobertava grandes riquezas.

A operação policial de hoje é o resultado de um trabalho conjunto da Polícia Federal e da Controladoria Geral da União.

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