Polí­tica
Enfrentamento da pandemia no Estado domina discussões no plenário da Assembleia
Foto: Clayton Cristus
Clayton Cristus

A atuação do Governo do Estado e dos prefeitos tocantinenses frente à pandemia do novo coronavírus Sars-Cov-2(Covid-19) foi a principal discussão no plenário da Assembleia Legislativa do Tocantins na sessão matutina desta terça-feira, 23.

O assunto foi puxado pela deputada Vanda Monteiro (PSL), que apresentou um requerimento em regime de urgência no qual cobra da Prefeitura de Palmas explicações sobre as ações desenvolvidas pelo poder público no combate à pandemia.

Em sua justificativa, a parlamentar mostrou preocupação com o avanço dos casos graves da doença, e um possível colapso da rede pública e privada de saúde da capital. “Palmas está em destaque nos jornais locais e também na mídia nacional. Estamos enfrentando a pandemia há um ano e ainda assim prefeitura não conseguiu implantar um hospital de campanha, não vimos a ampliação significativa dos leitos e a população não foi testada”, justificou.

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O requerimento teve a subscrição de vários outros parlamentares e pautou as discussões durante a maior parte da sessão. Em seu discurso, o deputado Jorge Frederico (MDB) lembrou que desde a semana passada tem discutido o assunto, em suas redes sociais.

Para emedebista, o reflexo disso é a “punição” dos comerciantes de Palmas. “Ficam apenas punindo os comerciantes o tempo todo, com medidas drásticas, e esquecendo de fazer o papel [da prefeitura]”, disse, referindo-se ao decreto municipal – em vigor desde esta segunda-feira, 22 –, que proibiu o funcionamento do comércio entre as 20 horas e as 6 da manhã.

Luana Ribeiro (PSDB) também criticou a forma como o poder público municipal de Palmas tem enfrentado a pandemia. “Não compreendo o fato de a cidade de Araguaína, com receita menor que a da capital, ter um hospital específico para atender pacientes com Covid; e não é hospital de campanha, é permanente, o qual, após a pandemia, será um hospital municipal”, comparou.

Responsabilidades

Para Fabion Gomes (PL), no entanto, a responsabilidade é dos gestores de todas as esferas, e, portanto, todos devem ser cobrados. “Entretanto, as autoridades do país não se entendem, desde o presidente da República, aos governadores e prefeitos. Se formos cobrar da Prefeitura de Palmas, temos que cobrar também das outras prefeituras. Senão de todas, pelo menos das maiores cidades do Estado”, ponderou.

Também discutiram o tema os deputados Antonio Andrade (PTB), presidente do Parlamento; Elenil da Penha (MDB); Claudia Lelis (PV); Leo Barbosa (SD); Ivory de Lira (PCdoB); Ricardo Ayres (PSB), Valdemar Junior (MDB); Amélio Cayres (SD); Junior Geo (PROS); Olyntho Neto (PSDB); Zé Roberto Lula (PT) e Valderez Castelo Branco (PP).

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