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Câmara retoma votação de projeto sobre compra de vacinas pelo setor privado; do Tocantins, apenas Célio Moura votou contra
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Plenário da Câmara dos Deputados | Reprodução/ TV Câmara
Plenário da Câmara dos Deputados

A Câmara dos Deputados retoma nesta quarta-feira, 7, a votação dos destaques do texto-base da proposta que permite à iniciativa privada comprar vacinas contra a Covid-19. O texto-base foi aprovado ontem por 317 votos a 120. Os destaques que serão retomados hoje podem alterar o texto principal.

Dos 8 parlamentares tocantinenses, 7 participaram da votação desta terça. A maioria foi a favor da compra de vacinas pela iniciativa privada, apenas o deputado federal Célio Moura (PT) votou contra e chamou o projeto de “fura-fila” para vacinação. “Camarote da vacina, fura-fila, não! Absurdo, desumano: o plenário da Câmara aprovou o projeto de lei 984/2021. Quem tem dinheiro é vacinado antes. Covardia”, definiu Célio Moura.

Favorável à iniciativa, a deputada Dulce Miranda (MDB) alegou que a compra de vacinas pela iniciativa privada pode auxiliar no processo de imunização da população brasileira. “Sabemos que existem grandes empresas e multinacionais no país que empregam milhares de trabalhadores, e, essa autonomia é um incentivo grande à imunização da população brasileira. Quanto mais pessoas vacinadas melhora para a retomada da nossa rotina normal. Todavia, esse PL propõe que as compras sejam feitas nos laboratórios credenciados juntos ao Governo Federal e a aplicação do imunizante acontecerá somente após o aval do Ministério da Saúde”, declarou a parlamentar.

O Conexão Tocantins não conseguiu contato com os deputados Carlos Gaguim (DEM), Eli Borges (Solidariedade), Osires Damaso (PSC), Dorinha Seabra (DEM) e Tiago Dimas (Solidariedade) que também foram favoráveis ao PL. De acordo com o placar da Câmara, apenas o deputado Vicentinho Júnior (PL) não votou.

Projeto

De acordo com o projeto, a aquisição das vacinas poderá ser feita pelas pessoas jurídicas de direito privado, individualmente ou em consórcio para a imunização gratuita de seus empregados, desde que doe a mesma quantidade ao Sistema Único de Saúde (SUS).

Poderão ser vacinados ainda outros trabalhadores que prestem serviços a elas, inclusive estagiários, autônomos e empregados de empresas de trabalho temporário ou de terceirizadas. (Com informações da Agência Câmara de Notícias)

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