
A Inteligência Artificial (IA) vem gerando polêmica desde sempre. A discussão mais comum se refere ao potencial de as máquinas inteligentes virem a superar o humano. Venha conhecer uma opinião controversa de um especialista da matéria sobre essa questão.
Seu celular, seu GPS, alguns de seus instrumentos de cozinha e até o seu casino virtual: a IA já chegou a todos eles e faz parte ativa da sua vida, mesmo que você não se tenha, ainda, apercebido da presença constante desse tipo de recurso.
As várias pesquisas que vêm sendo motivadas ao longo dos anos, estão criando uma evolução constante dessa tecnologia, criando formas de aproximar a máquina do humano, com caraterísticas que mimam seu pensamento e permitem aos sistemas detetar padrões, compreender as preferência e prever nossas ações futuras.
Com esse tipo de algoritmo, hoje, se torna mais simples fazer uma pesquisa orientada ou mesmo enviar um torpedo, já que o celular parece saber o que queremos buscar ou o que queremos dizer.
O mercado dos jogos de azar é um exemplo de um forte investidor neste tipo de pesquisa e também um dos setores que mais depressa tem implementado os novos recursos. Ao consultar a diversidade de jogos do casino online onde você joga ou quando busca o melhor bônus ou promoção, é natural que já descubra algumas das formas de integração da IA, sendo que o atendimento ao cliente é outro dos aspetos que utiliza amplamente esse tipo de recurso, para garantir um sistema automatizado e permanente.
Em sua maioria, as pessoas parecem apoiar os avanços da IA. No entanto, isso não impede que exista uma discussão acesa sobre a matéria, já que o potencial negativo dessa forma de tecnologia é apontado como potencialmente perigoso para o humano.
Um dos pesquisadores mais conceituados na matéria é, pois, o norte-americano Raymond Kurzweil, que recentemente se manifestou, afirmando que acredita que a máquina pode, futuramente, superar o humano. Compreenda o seu posicionamento.
IA: quais os limites e potencial deste recurso
Considerando-se, além de pesquisador, um futurólogo, Raymond Kurzweil afirma já desde os anos 80, que a IA iria mudar completamente a forma como humano e tecnologia interagem.
A vitória do Deep Blue (computador da IBM) sobre Gary Gasparov (campeão mundial de xadrez) viria, em 1987, a reforçar as suas afirmações, demonstrando a forma como os sistemas informáticos estavam a desenvolver-se no sentido de superar o humano, através da introdução de linguagem binária que permitia o acompanhamento da lógica humana, com maior rapidez e eficácia.
As pequenas subtilezas do pensamento humano seriam, segundo o investigador, o único aspeto impossível de superar pela máquina, já que estas eram difíceis de prever e nem sempre baseadas na lógica.
Apesar desta ressalva, Kurzweil não deixa de acreditar que a capacidade das máquinas no entendimento da linguagem pode vir, com o aumento das bases de dados, a permitir que computadores e robôs alcancem e superem o humano.
Os questionamentos mais pertinentes sobre a IA
Um dos maiores medos que sempre se relacionou com a IA é, justamente, a sua capacidade de superar o humano. A possibilidade de que a inteligência não-biológica pudesse gerar uma maior capacidade e produtividade seria, segundo algumas teorias, responsável por cenários como o desemprego derivado da automatização dos processos, o que colocaria em causa a própria existência do humano nas sociedades.
Apesar desta visão pessimista sobre a tecnologia, no entanto, o facto é que a IA tem contribuído para melhorar muitos aspetos da vida quotidiana e que os mais recentes usos, em meios como a saúde, a educação ou mesmo a segurança são vistos com relativo otimismo pela comunidade científica.