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Chuvas causam deslizamento em asfalto novo na TO-255, após Usina Isamu Ikeda, no Sudeste do Tocantins
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As chuvas constantes no Tocantins, nos últimos meses, continuam causando destruição nas rodovias estaduais. O mais recente incidente aconteceu na madrugada deste domingo, 6, onde uma enorme cratera se abriu no acostamento, após um deslizamento de terra chegando até uma das faixas de rolamento, no trecho da TO-255, entre Monte do Carmo e o entroncamento da TO-130 (Ponte Alta do Tocantins).

A principal causa do deslizamento de talude (aterro) no segmento após a Usina Hidrelétrica Isamu Ikeda, no alto da serra, é o solo encharcado com a água da chuva que cai na região. O acostamento da rodovia desceu serra abaixo carregando tudo que havia pela frente, segundo informação da Agência Tocantinense de Transportes e Obras (Ageto).

Ao amanhecer, a Agência deslocou uma equipe para providenciar a sinalização do local, após ser informada do acontecido por condutores que passaram pelo local.

Nessa segunda-feira, 7, pela  manhã, engenheiros da Ageto e da empresa Construtora Caiapó, contratada para a restauração do asfalto no trecho (contrato em vigor) estarão no local avaliando a intensidade dos danos e levantando as possíveis soluções para correção, bem como se haverá necessidade ou não de interdição total da rodovia para segurança dos usuários.

Desafios

Na avaliação do presidente da Ageto, Márcio Pinheiro Rodrigues, dentre tantos desafios que a atual gestão do Governo do Estado tem pela frente, a restauração total da malha rodoviária estadual, se não for o maior, certamente é um dos principais. Os insumos e a maioria da matéria prima usada na pavimentação de rodovias no Brasil são cotados em dólares e são derivados do petróleo. “Não sabemos como vão ficar os preços daqui para frente, principalmente, com o andamento da guerra na Europa”, manifestou o gestor.

Para Márcio Pinheiro, o Governo do Estado necessita da união dos parlamentares federais (deputados federais e senadores) pelo Tocantins, no sentido de direcionarem emendas ao Estado, voltadas à restauração da atual malha pavimentada, bem como para a implantação de asfalto em rodovias não pavimentadas.

“À frente da Ageto, estamos fazendo tudo o que nos cabe fazer para manter a trafegabilidade em nossas rodovias, contudo, vai chegar um momento em que com ou sem chuva, se não houver um forte investimento, com seriedade, responsabilidade e planejamento, poderá haver um colapso geral da malha. E esse investimento não necessariamente tem que vir somente do orçamento do Estado. É preciso que venha recursos da esfera federal também, além de empréstimos internacionais, como é o caso do PDRIS”, explicou o presidente da Ageto.

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