Mundo Pet
“Doença da roseira” pode ser transmitida aos humanos
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É provável que você, que frequentemente lê nossa coluna no Conexão Tocantins, tenha um gato como animal de estimação. Se não tem, é ainda mais provável que você conheça alguem que tenha, afinal a população de felinos domésticos no Brasil chega a cerca de 30 milhões, segundo o IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

 E hoje vamos falar especificamente sobre a esporotricose, muito comum em gatos, popularmente conhecida como “doença da roseira” ou “doença do jardineiro”, que pode causar úlceras de pele, afetar o bem-estar do pet e mais: pode ser transmitida ao ser humano.

Causada pelo fungo Sporothrix spp, que fica presente no solo e na vegetação, essa enfermidade compromete a saúde dos felinos domésticos. Ele costuma se proliferar em cascas de árvores, caule de plantas e solo. Como é comum os gatos se aventurarem em troncos e adoram desbravar territórios, a doença acaba tendo transmissão facilitada, inclusive entre eles. 

“Ao brincar ou passar por esses locais, arranhar a madeira ou enterrar seus dejetos, os fungos podem ficar presos às unhas dos animais, em farpas ou espinhos espetados no corpo”, comenta a médica veterinária Yolanda Antunes, gerente nacional de produtos para pets na Syntec do Brasil. 

A esporotricose é uma doença de pele crônica e esporádica que surge quando o fungo entra no organismo dos gatos devido a feridas na pele e pequenas lesões ou, ainda, por contato com objetos ou ambientes contaminados. A doença é transmissível entre os felinos e também é uma zoonose, ou seja, pode afetar o ser humano, algo que acontece principalmente a partir de arranhões. 

Após a contaminação, a esporotricose pode evoluir em três fases. No primeiro, a doença é caracterizada por lesões nodulares avermelhadas, individuais ou múltiplas, na pele do animal. Na segunda fase, a infecção progride formando úlceras na pele e atinge o sistema linfático do animal. Por fim, chega a um ponto tão crítico, quanto todo o organismo do pet é afetado.  

Com o agravamento, as úlceras se tornam cada vez maiores e profundas, acometendo articulações, ossos e pulmões. O problema causado pelo fungo pode até mesmo chegar ao sistema nervoso central e somar sintomas, como fraqueza, anorexia e febre.  

Para garantir a saúde e a qualidade de vida dos gatos, a prevenção é o melhor remédio. Para isso é preciso ficar atento à higiene e aos ambientes que o gato frequenta, mantendo o animal em ambiente seguro e sem acesso à rua, as chamadas famosas voltinhas, minimizando o risco de contato com os causadores do problema.

Soluções desinfetantes com cloreto de benzalcônio associado a glioxal são ideais para a limpeza das superfícies e dos ambientes domésticos, garantindo a eliminação não só de fungos, mas de vírus e bactérias.

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