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Polícia Federal investiga organização criminosa formada por policiais civis, suspeita de homicídios em Palmas
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A Polícia Federal deflagrou nessa quarta-feira, 22, com o apoio da Polícia Civil/TO, operação policial denominada Caninana, visando desarticular Organização Criminosa responsável por vários homicídios ocorridos no dia 27/03/2020 na capital do Estado.

Cerca de 60 policiais federais cumprem 10 mandados de busca e apreensão, cinco prisões preventivas e 14 medidas cautelares diversas da prisão, dentre as quais a suspensão da função pública dos investigados. Um dos mandados foi cumprido na sede da Denarc, localizado na avenida LO 4, na região norte de Palmas

Segundo a PF, no dia 27/03/2020, cinco pessoas foram mortas com indícios de execução nos bairros de União Sul e Jardim Aureny I. Durante o transcorrer das investigações foi apurado que um grupo criminoso formado por policiais civis/TO monitorava a saída de pessoas recém egressas do sistema prisional e as executavam de forma planejada. 

O grupo teria sido responsável por até duas dezenas de assassinatos no Tocantins, premeditados entre 2019 e 2020, segundo as investigações.

O cumprimento de todas as ordens judiciais pela Polícia Federal foi acompanhado por equipes da Corregedoria da Polícia Civil. Tiveram a prisão preventiva decretada: Antônio M. P. J., Carlos A. P., Antônio M. D., Callebe P. da S., Giomari dos S. J..

O nome da operação faz referência a um tipo de serpente encontrada na fauna brasileira, que se alimenta de animais menores da mesma espécie. 

Sinpol

Por meio de nota o sindicato dos Policiais civis do Estado do Tocantins (SINPOL-TO), afirma que as acusações em questão são apenas "o início da referida investigação e não podem ser confundidas com sentença final. A gravidade das acusações demanda que mais cuidadosa ainda seja a análise dos fatos antes que se façam pré-julgamentos infundados, baseados em informações incompletas ou parciais", informa a nota.

O sindicato, por meio de sua presidente, Suzi Francisca, ainda repudiou a exposição da corporação e criticou o nome da operação: "rejeitamos a comparação dos policiais civis em questão com o réptil que dá nome à operação, bem como toda a conotação pejorativa em torno das primeiras informações ventiladas nesta quarta-feira".

O sindicato ainda informa que acredita na inocência de todos os investigados até que se prove na justiça o contrário e atua para preservar a identidade dos agentes investigados, além de operar para preservar a integridade física e moral, bem como a de seus familiares.

Ainda segundo o sindicato, a Polícia Civil do Tocantins está "historicamente listada entre as mais honestas e não violentas do País e isso deve ser levado em consideração". 

O sindicato afirma na nota que seu departamento jurídico está acompanhando o caso e não abandonará nenhum policial civil que por ventura tenha sido injustiçado. "Garantimos que trabalharemos para que tudo seja esclarecido", informa. 

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