A partir de maio, por determinação do Denatran (Departamento Nacional de Trânsito), os Detrans (Departamentos Estaduais de Trânsito) deverão iniciar a distribuição das etiquetas eletrônicas de identificação veicular por sistema de radiofreqüência (RFID) para os proprietários de carros zero-quilômetro.

Os demais veículos receberão as etiquetas conforme o calendário de licenciamento anual. Os Detrans irão instalar gratuitamente as etiquetas eletrônicas que deverão acompanhar a documentação do veículo.

Segurança

A Resolução 212, do Contran (Conselho Nacional de Trânsito) determina que cada placa eletrônica deve conter, obrigatoriamente, as seguintes informações que, uma vez gravadas, não poderão ser alteradas: Número serial único; Número da placa do veículo; Número do chassi; Código RENAVAM.

Os dispositivos eletrônicos, que serão fixados nos pára-brisas dianteiros, darão início à implementação do Siniav (Sistema Nacional de Identificação Nacional de Veículos).

Por meio de uma rede de antenas, será possível o rastreamento do veículo em casos de roubo e a verificação de impostos em atraso.

REFIDs

A identificação por radiofrequência ou RFID (Radio frequency ID) está em franca expansão e tem hoje as mais variadas aplicações. Sua utilização pode-se dar em substituição aos códigos de barra no caso das mercadorias.

Bibliotecas identificam os livros por rádio frequência, há vários modelos de carros no mercado cuja chave tranca e destranca as portas por rádio frequência, os cães podem ser identificados por radiofrequência, etc.

A utilização dos RFIDs vão desde a prosaica possibilidade de seguir um produto ao longo de toda a cadeia de consumo, passando pela hipótese de serem colocados RFIDs em documentos de identificação.

Várias aplicações incomuns têm sido testadas, como a da discoteca em Barcelona que colocou tags sob a pele dos clientes VIP para os identificar à entrada e debitar automaticamente o consumo usando RFIDs.