
O pólo industrial de Araguaína ganha um importante reforço com a inauguração da indústria têxtil Palmatex, no Daiara – Distrito Agroindustrial da cidade, a 368 km de Palmas. O evento aconteceu nesta quinta-feira, 12, com a presença do governador Marcelo Miranda e autoridades da região. Situado no Norte do Tocantins, o município de Araguaína é um dos expoentes do desenvolvimento socioeconômico do Estado.
Para Marcelo Miranda, a inauguração da Palmatex fortalece o processo de industrialização no Tocantins, também feito, segundo o governador, “com parceiros ideais”. Para ele, a chegada de uma nova indústria ao município representa mais um passo importante para a economia da região, tendo em vista a conseqüente geração de emprego e renda na cidade. Também prestigiaram a solenidade o vice-governador do Tocantins, Paulo Sidnei; o presidente da Assembléia Legislativa, Carlos Gaguim; a prefeita de Araguaína, Valderez Castelo Branco; secretários, deputados e outras autoridades.
A indústria do grupo Churchill, família vinda do Estado da Paraíba, contou com um investimento inicial de R$ 14 milhões. Iniciou suas atividades em março deste ano gerando 56 empregos, e poderá ser ampliada, em breve. É o que projeta o secretário da Indústria e Comércio do Estado, Eudoro Pedroza. "Hoje tem 25 teares trabalhando, e, com a implantação de mais 75 teares, como está programado, poderá chegar a 120 empregos, e certamente irá atrair outras empresas do mesmo segmento", observou Pedroza.
O secretário destacou que a instalação de indústrias desse segmento pode alavancar a produção de algodão no Estado. "Já podemos incentivar o plantio de algodão, porque não vai precisar mais ser exportado para os grandes centros, podendo ser consumido aqui mesmo. Temos que nos transformar (o Estado) em agregador de valor, isso gera mais emprego e mais renda para o nosso povo", avaliou.
Segundo o empresário Fabiano Churchill, proprietário da indústria, a vinda para o Tocantins se deu pela sua localização privilegiada e pela política de incentivos fiscais adotada pelo governo, através do programa Proindústria. "Eu estou muito feliz com os incentivos do governo, e o pontapé inicial nós já demos, agora é só uma questão de tempo para ampliarmos o negócio", disse. A expectativa é que a empresa, que inicialmente trabalha com a fabricação de lençóis, possa ser ampliada para confecção de toalhas e abrir outra unidade no município, até 2010.
O jovem técnico na área elétrica Paulo Souza da Silva foi um dos contratados pela indústria. Está confiante no futuro. "Eu estava empregado, mas saí pela proposta que recebi, e acredito que posso crescer junto com a empresa", comentou. O grupo Churchill também possui investimentos nos estados da Paraíba e Maranhão e produz cerca de 1.100 toneladas de fios de algodão por mês.
Fonte: Secom