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Acusado de matar esposa em Figueirópolis é condenado a 17 anos de reclusão

Na última sexta-feira, 18 de junho, Gilberto Gomes Bastos, acusado de matar sua esposa, Solange Barbosa da Silva, em 1997, foi levado a julgamento e condenado pelo Conselho de Sentença. O juiz Fabiano Gonçalves Marques fixou a pena em 17 anos de reclusão, a serem cumpridos em regime, inicialmente, fechado. O réu não poderá recorrer em liberdade, já que a Justiça havia decretado sua prisão preventiva e a decisão foi mantida.

Na época, o crime chocou a cidade de Figueirópolis, localizada no sul do Estado e a 278 Km de Palmas. Isso porque, conforme sustentou o promotor de justiça Rafael Pinto Alamy, no Tribunal do Júri, o acusado assassinou a vítima utilizando uma marreta e enquanto ela dormia. Após o crime, Gilberto Bastos cortou em vários pedaços o corpo da esposa Solange, colocou-os dentro de um saco e jogou em um matagal próximo à cidade. Segundo o representante ministerial, o fato foi presenciado por uma das filhas do casal, naquele tempo, com três anos de idade.

Na acusação, o Promotor de Justiça alegou que o réu já havia confessado, em 2000, que os acessórios encontrados com a ossada, no local indicado pelo próprio Gilberto, eram de Solange e que ele era o autor do crime. A defesa, representada pela Defensoria Pública Estadual, sustentou como tese principal a inexistência do crime, uma vez que não foi feito exame DNA no cadáver e que, reconhecido o homicídio, a pena fosse atenuada em função das traições da esposa, o que poderia ter levado Gilberto a cometer tamanha atrocidade.

Mas, o Conselho de Sentença acatou as alegações do Ministério Público Estadual (MPE) e reconheceu que o acusado era o responsável pelo assassinato de Solange, praticado de forma fria e sem permitir qualquer reação por parte da vítima (homicídio qualificado). Neste ano, Gilberto já havia sido preso, acusado de cometer abuso sexual contra as duas filhas.

Nos autos do processo, consta que, após o falecimento da mãe, as filhas do casal, que eram menores na época do crime, ficaram totalmente abandonadas. O pai mantinha uma relação desajustada com as meninas, chegando a levar uma delas para a prostituição.

Fonte: Assessoria de Imprensa do MPE

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