Polí­tica
Depois de duras críticas e palavras de baixo-calão, comissão de ética volta a ser discutida na AL
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Um protesto do deputado Osires Damaso (DEM), na manhã desta quarta-feira, 14, na Assembleia Legislativa gerou grande debate sobre a situação da saúde pública no Tocantins. Na ocasião, Damaso havia reclamado da falta de atendimento no hospital público na cidade de Paraiso, quando sua filha deixou de ser atendida no setor de pronto atendimento.

Depois do protesto de Damaso, o deputado Sargento Aragão (PPS) aproveitou para criticar a postura do governo com relação ao decreto de calamidade na saúde pública e a contratação da Pro Saúde, com dispensa de licitação. Ainda durante a sessão de ontem, o deputado já havia usado de palavras duras ao se referir ao governador Siqueira Campos como “insano, malandro e corrupto”, recebendo coro de apoio do deputado José Augusto Pugliesi (PMDB).

Ainda na sessão de hoje, o deputado ainda frisou que a terceirização da saúde seria uma “farsa” e questionou a contratação da Pro Saúde para gerir os hospitais do Estado. Assim como ontem, o deputado ainda defendeu a convocação do diretor da entidade para prestar esclarecimentos na AL.

Comissão de Ética

As considerações da bancada oposicionista tem gerado reações na base governista que tem pedido, através do deputado Marcelo Lelis (PV) a ativação da comissão parlamentar de ética que já foi formada e está atualmente inativa no Casa de Leis. “É preciso que os nobres pares tenham mais cuidado com a forma que tem se referido ao governador e aos colegas. Para isso é necessário que a comissão de ética esteja ativa e fiscalizando essas ações”, disse Lelis.

Ainda sobre as palavras duras usadas pela oposição, a deputada Solange Duailibe (PT) destacou que esses atos são somente em resposta à postura agressiva que o governo estaria tomando com relação ao parlamento estadual. “Esta Casa está apenas refletindo o que o governador diz. Ele chama os deputados de corja, de malandros”, completou.

Além disso, a deputada citou como exemplo o mal-estar causado durante as comemorações no Dia da Independência, quando o governador teria se recusado a cumprimentar as lideranças presentes no palanque, entre eles, o prefeito de Palmas, Raul Filho (PT). “No dia sete de setembro, o governador desse Estado não teve nem ao menos o respeito de cumprimentar o prefeito Raul, demonstrando que não respeita ninguém”, frisou.

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