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Tocantins registra queda de 30% nos casos de Raiva em Herbívoros
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A Adapec – Agência de Defesa Agropecuária – registrou em 2011 uma queda de 30% nos focos de Raiva em herbívoros (bovinos; eqüídeos; ovinos e caprinos) no Estado e uma diminuição de 69% na quantidade de animais mortos pela doença, em relação a 2010. Em 2011, apenas 16 focos foram registrados, resultando na morte de 33 animais. Isto graças à vacinação, controle populacional de morcegos hematófagos (maior transmissor da raiva na zona rural) e incremento na Educação Sanitária.

Segundo o responsável pelo Programa Estadual de Controle da Raiva dos Herbívoros da Adapec, José Emerson Cavalcante, a vacinação contra a Raiva não é obrigatória, mas é extremamente importante para preservar a saúde dos animais e evitar prejuízos econômicos aos produtores, em razão das mortes ocasionadas pela doença. “O calendário de vacinação para Raiva fica a critério do produtor, que deve aplicar a dose da vacina anualmente, independente da faixa etária do animal.”, explica lembrando que para os animais primovacinados (vacinados pela primeira vez), deverão receber uma dose de reforço com 30 dias para obtenção de níveis ótimos de proteção.

Cavalcante acrescenta que um estudo realizado pela Adapec, entre os anos de 2002 e 2011 constatou-se que quando a cobertura vacinal é baixa, no período seguinte os números de focos aumentam. Já nos anos em que a cobertura vacinal é alta, o número de focos diminui. Portanto, comprovadamente há uma oscilação anual. “O correto é vacinar para prevenir e ter a participação efetiva dos produtores rurais no combate a doença, notificando a Adapec qualquer suspeita da Raiva”, enfatiza.

Atualmente, a Adapec conta com cinco equipes treinadas para a captura de morcegos hematófagos, que tem visitado continuamente as propriedades rurais, onde são notificados casos ou suspeitas da doença. Estas ações são realizadas sem custo para o produtor.

Raiva

É uma doença incurável, causada pelo vírus Lissavirus que é transmitido aos animais sadios através da pele ou da mucosa, por moderdura, arranhadura ou lambedura de animais infectados. Os morcegos hematófagos atacam preferencialmente os animais herbívoros e ocasionalmente o homem, transmitindo a doença, se estiverem infectados com o vírus rábico.

Sintomas

Depois de infectado, o animal apresenta alguns sintomas como isolamento do restante do rebanho, apatia, perda de apetite, salivação abundante e dificuldade para engolir. Com a evolução da doença, tem movimentos desordenados, tremores musculares e ranger de dentes, decúbito lateral (deita de lado) e morte. (Ascom Adapec)

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