Polí­tica
Professora Dorinha sugere que governo forme um grupo de trabalho para evitar novas greves

Os professores das universidades federais retornarão às suas atividades no próximo dia 24 após quatro meses de greve. A deputada federal Dorinha Seabra Rezende (DEM-TO) lamentou que a categoria não tenha conseguido que as suas reivindicações fossem atendidas e reforçou a necessidade do Governo Federal se abrir ao diálogo, formando um grupo de trabalho para construir propostas mais concretas em relação às universidades e institutos federais.

“Todos os anos vemos greves por melhores salários e condições de trabalho. Agora a minha expectativa é que o Governo se abra ao diálogo e avance nas futuras negociações para evitar que uma nova greve aconteça no próximo ano e prejudique ainda mais o ano letivo. Existem questões estruturantes como a revisão de carreira, expansão e qualidade”, disse a deputada.

Calendário

Com o fim da greve, a preocupação é com a reposição de aulas e o novo calendário acadêmico. Algumas universidades admitem que o ano letivo poderá se estender até abril de 2013. Segundo levantamento do Ministério da Educação (MEC), 13 das 59 universidades federais do País ainda não finalizaram a paralisação. A greve chegou a atingir 57 das 59 federais do País.

Proposta

O Executivo havia elevado o valor do orçamento público para o reajuste salarial dos docentes de R$3,9 bilhões para R$ 4,2 bilhões em repasses para os meses de março de 2013, 2014 e 2015. Também reformulou os repasses mínimos de 12% para 25%. O teto do aumento do salário dos professores se mantém em até 45%, mas esse limite é apenas para doutores com titularidade e dedicação exclusiva. O repasse de 25% a 45% irá incidir sobre o salário-base acrescido dos 4% formalizados pelo Ministério da Educação há três meses.

A categoria docente aceitou parcialmente a proposta, mas também queria que a cada nível da carreira houvesse um aumento salarial de 5%, que a remuneração por titulação fosse incorporada ao salário-base, e que as avaliações para promoção fossem realizadas pelas universidades e não por grupos externos de trabalho, como propôs o governo federal. (Assessoria de Imprensa)

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