Cultura
Encerrada a primeira edição da Feira de Artesanato do Pequi em Palmas
Foto: Wilson Alves
Wilson Alves

Encerrou na última sexta-feira, 7, a primeira edição da Feira de Artesanato do Pequi em Palmas que ao longo de 3 dias, cumpriu a missão de promover o melhor do artesanato produzido no Estado do Tocantins e na capital de Palmas. O evento é fruto do Edital de 2011 da Secretaria de Cultura do Estado Tocantins Secult - Premio Job Carvalho de Apoio as Feiras de Artesanato.

Para o presidente do Instituto Araguaia do Tocantins, Wilson Alves, o artesanato é  a grande mola de agregação de valores humanos na geração de trabalho e renda dentro de nosso estado. “Hoje, o artesanato voltou a ter prestígio e importância. A Feira contou com várias exposições de peças inéditas, além dos espaços abertos a palestras sobre o associativismo;  oficinas de artesanato; música e comidas típicas do Tocantins. Os artesões puderam expor seus trabalhos e comercializá-los. A proposta foi atrair o publico que não tinham acesso as Feiras de Artesanato e que  se encontravam a negócios na capital  como, empresários, turistas e pessoas do interior do estado, pois sempre acabam saboreando nossa comida típica e até mesmo levando um presente original,” concluiu Wilson 

O presidente ainda frisou que durante a palestra sobre o associativismo,  reuniu artesãos e representantes de associações do Tocantins que tratou à viabilização de uma maior participação na Feira de Artesanato do Pequi que passará ser realizada semanalmente todas as  Quartas Feiras no Bosque dos Pioneiros em Palmas.

Para o paulista Fernando Soares, que esteve  em  Palmas a  negócios, o artesanato exprime um valioso patrimônio cultural.  “Quanto mais à globalização avança trazendo consigo a desterritorialização, mais acho que a  gente sente necessidade de pertencer a algum lugar, àquele canto específico no mundo que nos define. Comprei algumas peças para minha esposa e também vou levando alguns tapetes que gostei pelo acabamento e criatividade da artesã, mas sem duvida nenhuma fiquei impressionado pelas peças confeccionadas com o capim dourado,” enfatizou Soares

Gerson Martins 21 anos desempregado, “Eu vim por curiosidade e participei da Oficina de Decoração com Frutas Tropicais e acabei apreendendo algo que pode me render algum dinheiro neste período de festas, vou acreditar e investir nesta área buscando cursos de especialização”, disse  Martins.

Já a jovem Thaynara Miranda, 22 anos optou por aprender a técnica de confeccionar Abajur em buriti, “Escolhi esta oficina porque gosto de trabalhar com este material e estas peças não são difíceis de comercializar,” observa Miranda. Dona Conceição Maria 49 anos, gostou das oficinas, pois trabalha com decoração de festas e há muito tempo queria aprender a fazer flores artificiais. 

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