Polí­tica
Republicano faz novas denúncias contra presidente do TCE e dispara: “vai ficar impune? é intocável? É uma esculhambação”

O  deputado estadual do PR Stalin Bucar foi à tribuna da Assembleia Legislativa do Tocantins mais uma vez se posicionar contra o trabalho do Tribunal de Contas do Estado. Ele criticou o presidente do TCE, Wagner Praxedes. “Não bastasse o envolvimento do presidente com a Fundação Cultural nós levantamos que a irmã do presidente recebia salários de dois órgãos. Tinha duplo salário que culminou em devolução de aproximadamente R$ 300 mil por parte do ex-governador Carlos Henrique Gaguim. Numa demonstração de poder de certos conselheiros em admitir que a lei seja burlada”, frisou. Segundo a informação do deputado, a irmã de Praxedes trabalhava na Assembleia como Diretora de recursos Humanos e tambem servidora na Funasa.

O parlamentar questionou os conselheiros do órgão. “Por que não agem? É, porque realmente a situação é para ser sem dúvida nenhuma uma desmoralização para uma legislação”, disse.

Ele citou uma notícia-crime que segundo ele tramita no Superior Tribunal de Justiça tem como réu o presidente do TCE. “ Esta queixa está sendo averiguada pelo relator ou seja um conselheiro do Tribunal e hoje presidente da corte envolvido em várias irregularidades. Qual é a moral que tem o Tribunal de contas em exigir cumprimento de lei com os gestores estaduais?”, questionou.

Bucar frisou que os municípios são multados para fortalecer o caixa do Tribunal. Ele defendeu a indicação de novos conselheiros com participação da Assembleia.  “É vergonhoso se ter um Tribunal com um presidente com envolvimento ilícito. Eu não entendo e não é para entender mesmo como é que uma instituição que exige que os municípios a preencher os cargos públicos tem que fazer concurso e o Tribunal de Contas a maioria dos servidores são cargos comissionados”, questionou.

Outro ponto que ele questionou é a quantidade de diárias do órgão. Segundo ele o TCE é o que mais pagou diárias a conselheiros.

O deputado mencionou a saída de Kátia Rocha do comando da cultura e questionou se nada acontecerá ao presidente do TCE. “E o presidente da corte, vai ficar impune, é intocável, pode descumprir lei? Não respeita constituição? É uma esculhambação termos que conviver com este tipo de poder que está envergonhando o Estado”, frisou.

No seu posicionamento Bucar cobrou apuração nos contratos e contas do TCE. Os deputados aprovaram urgência do requerimento do deputado José Roberto Forzani (PT).

Na tribuna José Roberto também questionou o presidente e disse que ele passa a não ter autoridade para  conduzir o órgão. “E uma vergonha”. Ele voltou a ironizar o presidente com o nome “Wagner Pra festa”.

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