Polí­cia
Suspeito de matar psicóloga tocantinense em São Paulo é detido

A Polícia Civil deteve, na tarde desta terça-feira, 27, Ivan Pereira da Silva. Ele é suspeito de participar do assalto que terminou na morte da psicóloga Cláudia Roberta Machado Romão, de 29 anos, no Tatuapé, zona leste de São Paulo. A vítima chegava à universidade, onde fazia pós-graduação, quando foi baleada. Os policiais do Deic (Departamento Estadual de Investigações Criminais) tiveram que perseguir o suspeito. Com ele foi apreendida uma arma.

O carro dos bandidos foi filmado por uma câmera de segurança. Por causa do farol, a imagem não mostrou a abordagem. Mas, na gravação, o veículo dos criminosos passou pelo carro da universitária e, na sequência, um homem veio correndo atrás. Ele entrou no automóvel pela porta do passageiro. No mesmo momento, outro homem entrou pela porta traseira do carro. Os suspeitos fugiram em direção a um dos acessos à avenida Aricanduva.

O tiro que matou a universitária entrou pelo vidro lateral do carro. O delegado Antonio de Olim acredita que ela reagiu. "Eu acredito, ou ele foi assaltá-la, ela estava com o carro engatado, ela tentou sair. Ela tomou um tiro certeiro aqui, foi um tiro só que pega no braço", disse. 

Logo depois de ser baleada, Cláudia recebeu ajuda de moradores que tentaram fazer massagem cardíaca. Quando a polícia chegou, ela já estava morta. Um estudante, que foi roubado há uma semana, em uma rua ao lado, acredita que pode ter sido vítima do mesmo bando, que usava um carro igual ao que aparece na gravação. "Um estava armado. O outro já entrou no carro e um ficou dentro do carro. Eram três ladrões", conta.

O carro dele, levado no dia do crime, foi recuperado depois.

Segundo a polícia, a universitária é do interior do Tocantins e estava em São Paulo havia menos de um ano. Casada recentemente, ela fazia um curso de pós-graduação. Não há registro de que ela estivesse sofrendo ameaças, como conta o delegado Olim. "Eu acho que execução, um tiro certeiro desse, ele não daria. Geralmente são mais de um tiro. Pela nossa experiência, se fosse execução ele dispara o revólver. Ali não, foi um tiro, não sei se ele já veio engatilhado, já atirou, se ele já deu rapidamente, você já vê ele correr e entrar no carro", afirmou o delegado.

Durante a perícia, investigadores encontraram no bolso da universitária o relógio de pulso dela. Para a polícia, um indício de que a jovem temia ser assaltada ao chegar à faculdade. Os criminosos fugiram sem levar nada. (R7.com).

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