Polí­tica
Nicolau critica possibilidade de renúncia de governador e diz que Estado precisa de projeto de gestão e não de poder
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Nos últimos dias, os noticiários sobre a possível renúncia do governador Siqueira Campos (PSDB) e seu vice, João Oliveira (DEM), do Palácio Araguaia dominou o noticiário do Estado. Como empresário e cidadão que vive e trabalha no Estado, Nicolau Esteves, pré-candidato do PT ao governo, diz que caso a renúncia se confirme, causará um grande prejuízo para o desenvolvimento do Tocantins e de seu povo. “Se houver a renúncia, será um grande retrocesso para o Tocantins, pois em apenas 4 anos, o Estado terá sido administrado por quatro governadores diferentes”, afirma Nicolau Esteves, mencionando a cassação do ex-governador Marcelo Miranda, em setembro em 2009, a posse de Carlos Gaguim no mesmo período, a chegada de Siqueira Campos ao governo em 2011 e a possibilidade de outro nome assumir o governo com a saída do tucano e de Oliveira.

 Para Nicolau Esteves, a troca de poder num prazo tão pequeno impede que haja qualquer projeto de desenvolvimento para o Estado. “O que se vê é que não existe um projeto administrativo e sim um projeto de poder. Isso impede que o Governo tenha planejamento em suas ações. Não há como estruturar uma gestão eficiente, que apresente resultado concreto, com a mudança de governo de ano em ano”, critica Nicolau Esteves.

A renúncia de Siqueira Campos ao governo, segundo Nicolau Esteves, causaria ainda uma insegurança nos empreendedores que querem investir no Tocantins. “Eu pergunto: Quem é que vai querer investir no Estado tendo essa insegurança administrativa, não sabendo se o governador vai ficar no cargo ou vai renunciar? Quem vai investir no estado que em 4 anos pode ter quatro governadores diferentes? Isso quer dizer, um governador por ano. É natural que o empresário queira investir num Estado que lhe dê maior segurança administrativa. Essa briga do poder pelo poder tem que acabar, é preciso pensar mais no Tocantins. É preciso pensar mais na melhoria de vida do nosso povo”, pontuou Nicolau Esteves.

Palmas é o exemplo de mudança de comportamento político/administrativo citado por Nicolau Esteves. “A Capital tem a tranquilidade de um governo que não é personalista, que está pensando no projeto de desenvolvimento para a cidade e não num projeto de poder. Amastha criou um projeto de gestão, devolvendo a Palmas a tranquilidade política e administrativa que o município precisava. Hoje qualquer pessoa que tenha projetos importantes para a Capital, independentemente da opção partidária, é recebido pelo prefeito. Esse modelo de gestão que Palmas tem hoje, que devolveu à cidade a segurança que os empresários precisavam para vir investir aqui, é um modelo que está dando certo e que o Estado precisa implantar. Se a renúncia vier a acontecer, será um retrocesso para o Estado do Tocantins”, acrescenta Nicolau Esteves. 

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