Polí­tica
Sem sinalização do governo, coordenador de transição diz esperar bom senso; nova gestão quer estrutura enxuta

O governo estadual ainda não se manifestou sobre o início da transição administrativa mesmo com o pedido formal já protocolado por parte do governador eleito Marcelo Miranda (PMDB). O Conexão Tocantins pediu uma resposta do governo sobre o assunto mas até o fechamento desta matéria não recebeu nenhum posicionamento.

 O coordenador da equipe de transição, ex-secretário de Segurança Pública, Herbert Brito, Buti, disse ao Conexão Tocantins na tarde desta quarta-feira, 29, que espera bom senso por parte do governador Sandoval Cardoso. “ Ainda não recebemos nenhuma resposta. Espero que o governo reveja seu posicionamento e tenha bom senso para que proceda no regime democrático”, frisou se referindo à estimativa recente que Sandoval Cardoso fez de que a transição ocorra apenas após a diplomação do eleito, ou seja, a partir de 19 de dezembro.

O deputado do PV, Marcelo Lelis chegou a reforçar o pedido de início da transição através de um requerimento que foi aprovado na Assembleia Legislativa mas ainda sim nenhuma sinalização. Recentemente o secretário de Planejamento, Joaquim Junior, chegou a dizer que já estava preparando a máquina para ser entregue ao novo gestor.

 Segundo Buti, a ausência de transição prejudica a população. “A ausência de transição prejudica a  população e tenho certeza que nem o governo eleito nem o atual quer prejudicar a população”, frisou.

 Mesmo com a nova gestão aguardando para iniciar os trabalhos Buti disse que a definição dos membros da comissão ainda não aconteceu. Segundo ele os nomes serão definidos ouvindo o conselho político, os partidos aliados  e os tecnicos da confiança do governador.

 Ele reafirmou que o novo governador não abre mão de coordenar todo o processo, tanto de transição como de composição da nova gestão.

 De posse dos dados e levantamento total de todas as áreas do governo a comissão quer começar a planejar a nova estrutura do governo. Na campanha esse foi um dos pontos defendidos por Miranda que falou várias vezes em unificar, por exemplo, órgãos como o Itertins, Naturatins e Ruraltins.

 O coordenador disse que o grupo da nova gestão vai planejar a nova estrutura orgânica. “A estrutura que está aí é pesada e precisa passar por uma reformação profunda temos que fazer uma máquina enxuta mais ágil e mais eficiente”, frisou. Outro ponto que preocupa o coordenador é a situação econômica do Tocantins.

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