Saúde
Sesau se reúne com municípios para avaliar vigilância de populações expostas a agrotóxicos
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A Secretaria da Saúde do Estado (Sesau) reuniu nesta quarta-feira, 3 de dezembro, Dia Internacional Sem Agrotóxico, a partir das 8 horas, profissionais da vigilância ambiental de sete municípios tocantinenses para reunião sobre populações expostas a poluentes atmosféricos. Participam da reunião representantes de Augustinópolis, Araguaína, Pedro Afonso, Palmas, Formoso do Araguaia, Lagoa da Confusão e Dianópolis, que recebem da Sesau assessoramento e capacitação de servidores para notificação de casos e de regiões onde possam acontecer contaminação exógena.

Segundo o coordenador de Vigilância Ambiental e Saúde do Trabalhador, Sérgio Luís de Oliveira Silva, todos esses municípios possuem unidades sentinela de notificação de casos de intoxicação relacionados a poluentes como agrotóxicos, muito utilizados em atividades predominantes em suas regiões.

Durante o ano de 2013, foram registrados em todo o Estado 241 casos de pessoas expostas a agrotóxicos. Ainda de acordo com Silva, o trabalho de monitoramento e vigilância de exposição a agentes poluentes, como os agrotóxicos, pode acometer não somente trabalhadores rurais, como a população urbana e rural que esteja em contato água, solo ou ar contaminados.

Na última terça-feira, outros sete municípios já haviam participado de reunião de monitoramento e avaliação de ações ligadas a Vigilância de Populações Expostas a Agrotóxicos, cujo trabalho de assessoramento feito pela Sesau é permanente.

Exposição a contaminantes

A contaminação pode ocorrer por diferentes tipos de contato, que podem ocorrer tanto pela pele, como pelas vias aéreas e pela boca. “Entre os sintomas mais comuns estão a irritação ou desidratação da pele, que pode sofrer vermelhidão, permanecer dolorida, com inchaço, brotoejas e ardência, ardência no nariz e na boca, tosse, dor no peito, dificuldade para respirar, dor de estômago, náuseas, vômitos e diarréia”, acrescenta Silva.

Pessoas expostas por período prolongado pode ainda sentir dor de cabeça, transpiração anormal, fraqueza, câimbras, tremores, irritabilidade, dificuldade para dormir, esquecimento, aborto, impotência e depressão.

Municípios e trabalhadores que necessitarem de orientação ou suporte na área podem obter contato com a equipe de Vigilância Ambiental e de Saúde do Trabalhador do Estado. (Ascom Sesau)

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