Polí­tica
Manifestantes vão à Assembleia protestar contra auxílio-moradia e chamam benefício de auxílio-vergonha
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A manifestação pelo cancelamento do auxílio-moradia no valor de R$ 3,8 mil para os deputados estaduais durante a sessão de posse na Assembleia Legislativa do Tocantins na manhã deste domingo, 1° de fevereiro, reuniu poucas pessoas. Com faixas, os participantes nomearam o benefício de "auxílio-vergonha".

Mais de mil pessoas haviam confirmado presença na manifestação, mas, como afirmou em entrevista ao Conexão Tocantins o funcionário público Genilson Coelho, por não estar ciente, a população não se manifesta. “Esse projeto foi aprovado no calar da noite. Muita gente nem está sabendo do que está ocorrendo”, afirmou.

O americano Jamey Wilson é professor e mora há um ano no Tocantins juntamente com a família e integrou a manifestação pelo fim do auxílio-moradia. "Eu escolhi o Tocantins para trazer minha família para morar aqui e acho uma vergonha uma parte colocar vantagem para si mesmo", disse. O americano ainda comentou o pequeno número de manifestantes. "Se tivesse pelo menos cem, duzentos, mas parece que o povo não se importa", salientou.

Uma petição com mais de 3 mil assinaturas será entregue aos parlamentares. 

Entenda

A petição que será entregue aos parlamentares e manifestação pelo cancelamento do auxílio foi organizada pelo Comitê em Defesa da Cidade de Palmas, tem como base professores da Universidade Federal do Tocantins (UFT).

Segundo descrição no abaixo-assinado, o auxílio-moradia foi votado quase que no “apagar das luzes” impossibilitando quaisquer debates e ponderações da população que é o efetivo titular do poder público. O Movimento Nacional de Luta Pela Moradia - MNLM também questiona o montante e prepara mobilização contra o benefício aos parlamentares.

O texto do descritivo diz ainda: “sabendo-se, que o Tocantins possui um déficit habitacional de aproximadamente 93 mil moradias e que, a cidade de Palmas, capital do Estado, sofre um acelerado processo de segregação socioespacial, empurrando a população pobre para morar cada vez mais longe do centro da cidade, permanecendo isolada dos principais equipamentos urbanos, como: escolas, hospitais, creches, comércios e serviços em geral; solicitamos aos Deputados Estaduais da Assembleia Legislativa do Estado do Tocantins que cancelem o auxílio-moradia de R$ 3,8 mil mensais que concederam a si”, consta.

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