O prefeito Carlos Amastha (PP) informou que na próxima quinta-feira, 26,  a Prefeitura de Palmas vai depositar R$ 29 milhões referente ao pagamento dos servidores municipais. Segundo ele o pagamento será depositado “muito adiantado” o que mostra confiança na gestão.

“Este ano já demos início a meritocracia, queremos gastar nos próximos anos ate 2% das receitas para aqueles servidores excepcionais. Mérito. Durmo absolutamente tranquilo, excelente gerência do dinheiro público. Investindo no funcionalismo sem colocar em risco os investimentos”, disse.

Amastha apresentou dados e disse que a folha de fevereiro de 2012 foi de 17 milhões, de 2013 foram 20 milhões, em 2014 foram R$ 24 milhões e agora em 2015 chegou a R$ 29 milhões em 2015 o que representa 70% de aumento. “70% de aumento real da folha, com aumento mínimo do numero de servidores. Três concursos públicos muito bem sucedidos. E total responsabilidade. Sem pressões políticas ou irresponsabilidades. Cumprindo a promessa de ter um funcionalismo muito bem pago, muito capacitado e muito cobrado”, disse.

O prefeito condenou ainda o que chamou de apadrinhamento político na gestão. “E que ninguém fale em apadrinhamentos políticos. Não suporto a ideia de ver a minha família pendurada nas tetas do dinheiro publico. Nunca. Os palmenses elegeram o Carlos Amastha para ser gerente da cidade. Não a minha mulher e os meus filhos. Deles, eu cuido. Novos paradigmas”, chegou a dizer.

As informações de Amastha foram publicadas após fortes críticas do aliado da sua base, vereador Lúcio Campelo que chegou a dizer que a gestão não prioriza a Saúde e a Educação e que também não conseguiu construir ainda nenhuma casa para os programas habitacionais da população mais carente. 

Outro problema que assola a capital é falta de creches que na última sexta-feira foi tema de audiência pública no Juizado da Infância e Juventude da Comarca de Palmas. A audiência contou com a participação da Defensoria Pública.