Saúde
Governo reúne coordenadores municipais e técnicos de sala de vacinas para discutir estratégias de vacinação no Tocantins
Foto: Márcio Vieira
Márcio Vieira

Em preparação à mobilização para vacinação contra o Papilomavírus Humano (HPV), o governo do Estado reúne coordenadores municipais e técnicos de sala de vacinas, na próxima segunda-feira, 2, a partir das 14 horas no auditório da Assembleia Legislativa, em Palmas, para discutir as estratégias de vacinação no Tocantins.

A proposta da reunião realizada pela Secretaria do Estado da Saúde (Sesau) é repassar orientações aos municípios sobre as estratégias de ampliação da adesão à vacina contra o HPV. A reunião antecede a mobilização para vacinação contra o HPV em todo o Estado que acontece a partir do dia 10 de março.

A dose foi introduzida no calendário vacinal de rotina no ano passado e é oferecida a meninas entre nove e 11 anos. No entanto, este ano a oferta incluirá mulheres soropositivas com idade entre nove e 26 anos mediante apresentação de prescrição médica.

“Qualquer mulher que se enquadre neste perfil pode solicitar ao médico que faz seu acompanhamento uma prescrição da vacina e assim garantir sua imunização”, detalha a gerente estadual de vacinação, Rosângela Bezerra. A população estimada para os dois grupos no Tocantins é de 42.141 pessoas.

Rosângela explica ainda que, por se tratar de uma vacina que já faz parte do calendário básico de vacinas, não se trata de uma campanha, mas de uma ação de reforço à vacinação e às ações de prevenção ao câncer de colo de útero.

Esquema vacinal

“O que nós queremos é reforçar a adesão da população-alvo para que os pais dessas meninas lembrem da importância da vacina e completem o esquema de imunização contra o HPV”, destacou Rosângela, acrescentando que para estar imunizada a menina precisa receber duas doses da vacina, cuja segunda dose é aplicada somente seis meses após a primeira.

A diretora estadual de Doenças Transmissíveis e Não Transmissíveis, Adriana Cavalcante, enfatiza ainda que as meninas e mulheres imunizadas precisam ficar atentas à data de retorno para a aplicação da segunda dose, que é a única forma de garantir a imunidade contra o vírus HPV, que é conhecido como o principal causador de lesões do colo do útero.

Em 2014, entre as estratégias de adesão à vacina foram feitas parcerias com escolas públicas e privadas em todo o Estado. Segundo Adriana, a estratégia garantiu cobertura vacinal da primeira etapa de vacinação contra o HPV em 104,75% do grupo-alvo. No entanto, a segunda etapa atingiu 47,71% da população devido à baixa procura pela segunda dose da vacina. (Ascom/Sesau)

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