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Paralisação de servidores não atinge todas as áreas; Segundo Sindicato mais de seis mil tem direito a progressões
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Nesta segunda-feira, 25, a partir das 8 horas da manhã cerca de 6 mil servidores devem apenas registrar o ponto porém não trabalharão em razão da paralisação encabeçada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais- Sisepe para pressionar o governo para que pague as progressões. Nas contas do Sindicato o valor do impacto nos cofres públicos é de R$ 4 milhões para o pagamento das progressões.

O governo desde o início da gestão abriu os dados que comprovam a impossibilidade de pagamento em razão do comprometimento com gastos de pessoal na Lei de Responsabilidade Fiscal já que o Estado iniciou o ano desenquadrado.

Em entrevista ao Conexão Tocantins nesta segunda-feira, 25, o presidente do Sisepe, Cleiton Pinheiro afirmou que dos mais de 30 mil servidores efetivos apenas 6.199 tem direito às progressões. A paralisação não será em todas as áreas e não atinge por exemplo serviços essenciais. Segundo o Sisepe, os servidores em estágio probatório mesmo não tendo direito ás progressões estão participando em apoio aos colegas. O Sindicato afirma que os servidores que vão paralisar estão em todos os órgãos da administração estadual.

O Sindicato faz a paralisação no dia em que vai receber do governo no final da tarde a proposta para pagamento da data-base dos servidores públicos. O encontro será às 17 horas  na Escola Fazendária.

Alguns servidores devem vestir preto em sinal de luto, também por orientação do Sindicato.

Imagens 

O Sindicato informou que vem recebendo fotos feitas pelos próprios servidores. As fotos recebidas são de órgãos estaduais diversos localizados em Araguaína, Gurupi, Taguatinga, Ponte Alta, Porto Nacional, Araguatins, Paraíso do Tocantins, Axixá, Colinas, Rio Sono e também em Palmas. Os membros da Diretoria do Sisepe estão acompanhando a mobilização de perto, visitando os órgãos e conversando com os servidores.

A paralisação se estenderá até o final do dia e é uma deliberação dos próprios servidores, tomada durante Assembleia Geral da categoria realizada em 28 de março. No dia 17 de abril, eles já haviam feito um protesto. Naquela ocasião, os servidores se vestiram de preto, mas não chegaram a parar as atividades. Neste dia 25, os serviços sofreram interrupção e o objetivo é sensibilizar o Governo a respeito da insatisfação da categoria. (Matéria atualizada às 15h29min)

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