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Artesãos do Jalapão começam a receber orientações para trabalhar com Selo de Identificação Geográfica
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Desde segunda-feira, 25, os artesãos da região do Jalapão começam a receber as primeiras orientações para trabalhar com o Selo de Identificação Geográfica (IG) do Artesanato do Capim Dourado. O Selo tem o intuito de agregar valor a ativos de uma determinada região brasileira, no Tocantins a Secretaria Estadual da Cultura (Secult) é a instituição certificadora do Selo sendo a Associação dos Artesãos em Capim Dourado da região do Jalapão (AREJA) a detentora da certificação.

Para a implantação efetiva da IG a Secult conta com a parceria da Universidade Federal do Tocantins (UFT) e Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Segundo a coordenadora de Economia Criativa da Secult, Gilceia Medeiros, esse primeiro contato com as associações tem como objetivo estreitar os laços e sanar as principais dúvidas dos artesãos. “Nós elaboramos uma cartilha com linguagem acessível para todos os públicos, nesse primeiro encontro vamos apresentar o Selo de Identificação Geográfica aos artesãos, quando o selo foi concedido em 2011, muitos deles não estavam trabalhando com capim dourado e os que estavam não sabem para que serve a certificação”, ressaltou a coordenadora.

No decorrer desta semana uma equipe formada por representantes das organizações parceiras irá percorrer nove localidades, sendo elas: Novo Acordo, Lagoa do Tocantins, Santa Tereza, Lizarda, Mateiros, Ponte Alta, Povoado Prata, Rio Sono.

No Brasil existem 38 registros das Indicações Geográficas, sendo a do Artesanato do Capim Dourado na região do Jalapão, a única indicação da região Norte. A certificação garante aos produtos e serviços uma identidade que os diferencia no mercado consumidor, em função de características geográficas, históricas e socioculturais, os projetando para além de sua área geográfica.

O projeto de implantação do Selo tem duração de 18 meses e busca assessorar os artesãos do capim dourado a mensurar os impactos econômicos em sua cadeia produtiva, contribuindo para ampliar a capacidade de organização do setor e da comercialização dos produtos.

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