Polí­tica
Audiência na AL debate violência aos homossexuais no Tocantins; pesquisa mostra que 59% alega ter sofrido ameaça de agressão física ou verbal
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Na tarde dessa segunda-feira, dia 8, o auditório da Assembleia Legislativa serviu de espaço para a discussão da violência e de violações reclamadas por lésbicas, gays, bissexuais, transexuais e travestis (LGBTTS). A audiência ocorreu durante reunião da Comissão de Cidadania e Direitos Humanos, presidida pelo deputado Rocha Miranda (PMDB), que abriu a solenidade. Em seguida, foram iniciados os debates mediados pelo deputado Zé Roberto (PT), autor do requerimento da reunião. Também compareceram os parlamentares Amália Santana (PT), Eduardo Siqueira Campos (PTB), Ricardo Ayres (PSB) e Eli Borges (PROS).

A primeira composição da mesa de debates teve como tema Indicadores da Violência contra LGBTTS. Unânimes na crítica à homofobia, os debatedores centraram-se em pontos distintos. O travesti Fernanda Benvenutty, ativista da causa na Paraíba, compartilhou sua experiência de obtenção de delegacias específicas para crimes contra LGBTTs. Benvenutty também distribuiu críticas a fundamentalistas, classe política e homossexuais.

Os indicadores foram apresentados pela militante e pesquisadora da Universidade Federal do Tocantins, Bruna Andrade, que expôs dados de sua pesquisa realizada durante a 7ª Parada Gay da Capital. De acordo com ela, entre 200 entrevistados, 70% são jovens (18 a 29 anos) e identificam a escola, igreja e a família como os três ambientes mais excludentes.

A maioria, 87% afirma ter crescido em denominações cristãs, mas destes, 42% diz ter saído dessas denominações – migraram para o espiritismo, candomblé, umbanda ou deixaram de professar qualquer fé. 59% alega ter sofrido ameaça de agressão física ou agressão verbal, mas apenas 10% apresentou denúncia formal. 40,8% diz ter sofrido discriminação no trabalho.

A pesquisadora defendeu uma pauta de reivindicações que vão desde a reativação de um plano de políticas públicas LGBTT até criação de centros especializados em cada órgão para este público.

Também se pronunciaram na primeira composição da mesa a secretária de Defesa e Proteção Social, Gleide Braga, que relembrou do histórico de esforços nacionais e estaduais pelo público LGBTT.

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