Polí­tica
Sob polêmica e às pressas, vereadores de Palmas aprovam criação de 370 cargos de monitores que vão substituir professores na capital
Vereador da Educação questiona substituição de professores
Vereador da Educação questiona substituição de professores

Os vereadores aprovaram com muita polêmica em sessão extra nessa quarta-feira, 1º de julho, um projeto da Prefeitura de Palmas que propõe  o Programa Salas Integradas na Secretaria Municipal de Educação e cria 320 cargos de monitores de desenvolvimento infantil e mais 50 de monitor de atividade ampliada, todos com exigência apenas do ensino médio para substituir professores do magistério. Cada monitor receberá por mês R$ 1 mil com carga horária de 40 horas. Votaram contra os vereadores Joaquim Maia, Junior Geo e Lúcio Campelo, todos da oposição. O impacto com as novas contratações será de R$ 370 mil por mês e R$ 4,4 mi por ano.

O Conexão Tocantins teve acesso à integra do projeto onde o poder público é autorizado a "contratar temporariamente, por interesse público, mediante a realização de processo seletivo simplificado para o preenchimento de vagas e cadastro de reserva no âmbito da secretaria municipal da Educação”, diz o projeto. Os contratos serão de um ano podendo ser prorrogáveis por mais um.

Antes da votação Junior Geo, Joaquim Maia e até vereadores da base que não compreenderam o projeto num primeiro momento chamaram o secretário Danilo de Melo Souza para explicar o teor da propositura. Vereadores alegam que o secretário teria dito que se não baixar os custos a Prefeitura de Palmas pode no final do próximo ano ter que recorrer à demissão de concursados. “Foi um equívoco e falta de conhecimento por parte do secretário de afirmar uma aberração dessa. Onde já se viu demitir concursado neste País por causa de falta de recurso de pessoal”, disse o vereador Junior Geo. Segundo o vereador, o secretário deve ter se equivocado.

“A prefeitura vai substituir professores de magistério por monitores. Com esse projeto vai permanecer apenas um professor por sala de Cmei e demais professores serão substituídos por monitores! é uma estratégia para diminuir folha da Educação, ele vê a Educação como gasto e não como investimento”, disse Junior Geo, vereador da área da Educação, ao questionar a formação e especialidade dos monitores que serão contratados para lidar com as crianças. 

O projeto

A prefeitura institui no projeto que cabe à pasta da Educação a cada ano os critérios de priorização de acordo com a realidade local de cada escola municipal. O projeto especifica algumas atribuições dos novos contratados como fazer atividades de recreação com os alunos, auxiliar na higiene pessoal dentre outras atividades de auxílio.

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