Polí­tica
Wanderlei Barbosa fala da suspensão da licitação do BRT, defende indígenas e questiona recursos dos jogos mundiais
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O deputado estadual Wanderlei Barbosa (SD) utilizou a tribuna da Assembleia Legislativa na manhã desta quarta-feira, 23, para falar sobre a Ação Civil Pública ingressada pelo Ministério Público Federal (MPF) mandando suspender a Licitação do Bus Rapid Transit (BRT) da Prefeitura de Palmas. Wanderlei falou que tudo que o Prefeito de Palmas Carlos Amasha (PSB) põe a mão ele tem uma dúvida do poder judiciário deste País, do Estado e também do município.

Segundo o deputado, em uma reunião com os impactados no Aureny III, a prefeitura tentou desvalorizar os imóveis impactados por onde passava o BRT, mas agora, com essa ação do MPF as pessoas impactadas terão seus imóveis assegurados a preço de mercado imobiliário de Palmas”, disse.

O deputado destacou também 30.000 m² de gramas recém-plantadas nos canteiros de Palmas que foram queimadas e que, segundo Amasha foi queimado por ação de vândalos. O deputado questionou se a Prefeitura presta contas de pagamentos com caminhão pipa, como as gramas estão queimando, disse que é um absurdo o que fazem aqui. “Eu acho que eles não plantaram e estão querendo justificar porque não plantaram”, disse.

 “O prefeito age com subterfúgios, com mentiras, é perfil dele, ele usa as redes sociais para difamar as pessoas, ele culpa os adversários para tirar dele os problemas”, afirma. Barbosa alerta aos órgãos reguladores quanto à investigação das plantações dessas gramas. 

Jogos Indígenas

Assunto divulgado nos principais jornais do Estado, o deputado também abordou em seu discurso. Ele falou sobre a falta de apoio e insatisfação dos indígenas que não irão participar nos Jogos Mundiais. No Tocantins existem sete etnias e apenas quatro foram convidadas para participar e as outras três se sentiram discriminadas porque não foram chamadas.

De acordo com o deputado, o Estado é a sede anfitriã dos jogos mundiais indígenas e os índios não tiveram nenhum apoio, e nem preparação profissional e os recursos vieram. A Prefeitura que sedia devia chamar a atenção do governo do estado e fazer uma parceria para que os índios pudessem fazer bonito no evento. No entanto das quatro, duas não querem mais participar. “Porque os povos indígenas estão ficando indignados e não querem participar dos jogos, o que levou a indignação desses índios?”, perguntou. Segundo ele é preciso verificar o que está motivando os indígenas a não darem importância a esse evento.

O deputado cobrou dos organizadores dos Jogos visitas as etnias e a devida preparação para que os indígenas participassem dos jogos. “Um evento importante, um evento mundial, carece da atenção do poder público com relação aos recursos”, disse. 

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