Saúde
Sesau registra primeiros casos de zika e recomenda combate ao aedes aegypti
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Cinco casos de zika foram confirmados no Tocantins este ano. Trata-se de uma doença viral com sintomas semelhantes aos de doenças como dengue e febre chikungunya e que ainda é muito pouco conhecida, isso porque os primeiros casos no Brasil só foram confirmados no início do ano.

No Tocantins, os casos confirmados da doença, até o momento, ocorreram em Palmas (3), Araguaína (1) e Colinas do Tocantins (1). De acordo com a investigação epidemiológica, os cinco pacientes com diagnóstico para zika contraíram a doença no Tocantins.­

Para a prevenção de novos casos, a recomendação à população é vistoriar semanalmente, de forma cuidadosa, todos os possíveis locais que podem acumular água, impedindo, assim, a reprodução do mosquito Aedes aegypti e Aedes albopictus, cujas populações estão estabelecidas em todo o Tocantins.

A gerente estadual de Dengue, Febre Amarela e Febre Chikungunya, Christiane Bueno, explica que o mosquito Aedes aegypti transmite não somente o vírus da zika, como também o vírus da dengue e da febre chikungunya, doenças febris cujo tratamento é sintomático, sendo recomendado o uso de antitérmicos e analgésicos receitados pelo médico, além do repouso e da hidratação abundante do paciente.

Sintomas

Os sintomas mais comuns da doença são manchas avermelhas (exantemas), coceira intensa, febre baixa, dor de cabeça, vermelhidão nos olhos, dor atrás dos olhos, dor nas articulações e, em alguns casos, tosse e vômitos. Os sintomas e sinais podem desaparecer após o período de três a sete dias do início do quadro.

Caso algum desses sintomas surja, é muito importante que a pessoa se dirija imediatamente à unidade de saúde mais próxima para a avaliação. O paciente só pode tomar medicamentos prescritos por um médico para aliviar os sinais e sintomas.

Você sabia?

O mosquito Aedes aegypti é originário do Egito. No Brasil, a espécie foi identificada na década de 1920 e já teve sua população erradicada após rígidas medidas de controle, sendo considerado país livre do vetor pela Organização Mundial de Saúde (OMS) em 1958. Após alguns anos, na década de 80 houve a reintrodução do vetor no país. Na década de 1980, houve a reintrodução do vetor no Brasil.

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