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Sindicato tenta manter paralisação nos Hospitais públicos e ampliar greve; categoria quer proposta do governo
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O Sindicato dos Trabalhadores em Saúde no Estado do Tocantins (SINTRAS-TO) informa que a greve na saúde continua em virtude do governo até o momento não apontar nenhuma solução para atender as reivindicações da categoria.

 Conforme o presidente do Sintras, Manoel Pereira de Miranda, o sindicato reforça que a continuidade ou não da greve é uma decisão majoritária dos servidores, e o sindicato apoiará até o governo atender as  reivindicações dos profissionais da saúde.

 Em relação aos serviços nas unidades de saúde, os servidores devem continuar mantendo os 30% exigidos por lei durante o movimento grevista nos hospitais estaduais evitando fazer plantões extras e realizando somente atendimentos de urgências e emergências.

 Somando já 29 dias de greve, o sindicato informa ainda que intensificará a paralisação com as concentrações nas tendas em frente aos hospitais a partir do dia 11 de janeiro.

 A intensificação do movimento será ainda maior nos hospitais de Augustinópolis, Araguaina, Guaraí, Xambioá, Miracema, Paraiso, Porto Nacional, Gurupi, Arapoema, Dianópolis, Arraias e Palmas (HGP e Dona Regina).

 Com as novas adesões dos servidores de Alvorada, Araguaçu, Pedro Afonso, Palmas (Hospital Infantil), e Porto Nacional (maternidade Tia Dedé) o movimento será ainda mais fortalecido, segundo o Sindicato. 

“O fim da greve só depende do Estado apresentar uma proposta que seja viável para a categoria, portanto o sindicato aguarda um contato do governo para discutir a questão”, frisa Manoel Miranda.

 A diretoria executiva do Sintras reunirá na próxima quarta-feira, 06, e definirá uma data da assembleia geral dos servidores da saúde ainda este mês para analisar o movimento e definir novas estratégias.

 Caso o governo aponte uma proposta até a data desta assembleia, a mesma será apresentada aos servidores para deliberar se aceitam ou não.

 A categoria reivindica o cumprimento integral do acordo (pagamento do adicional noturno, da insalubridade e das progressões), bem como a regularização do pagamento do adicional noturno do mês de novembro, o pagamento das gratificações de urgências e emergências, os plantões extras, e a publicação das portarias de concessão de progressão e estágio probatório aqueles com direito até 31 de dezembro de 2014.

Além dessas pautas, a categoria reivindica melhores condições de trabalho com fornecimento de equipamentos de proteção coletivo e individual (E.P.C e E.P.I), alimentação em quantidade e qualidade nutricional, insumos materiais e medicamentos para profilaxia dos atendimentos aos pacientes e repouso noturno.

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