Camuflagem torna eletricidade e calor "invisíveis"
Foto: National University of Singapore
A camuflagem é o anel de cobre que circunda o sensor - o sensor é o disco interno |  National University of Singapore
A camuflagem é o anel de cobre que circunda o sensor - o sensor é o disco interno

Uma camuflagem inspirada no camaleão, e feita com apenas uma fina camada de cobre, é a primeira capaz de tornar sensores invisíveis tanto à detecção termal, quanto à detecção elétrica.

As tecnologias atuais que tornam os sensores "invisíveis" costumam diminuir sua eficiência, ou só funcionam em aspectos específicos, seja termal ou elétrico, mas não em ambos.

"Nós projetamos uma concha de camuflagem que não só imita os campos térmicos circundantes, mas também os campos elétricos, ambos ao mesmo tempo. O objeto sob a camuflagem torna-se verdadeiramente invisível, já que a sua forma e sua posição não podem ser detectadas nem por imagens térmicas e nem elétricas," explicou o professor Qiu Cheng-Wei, da Universidade Nacional de Cingapura.

Espionagem e danos ambientais

A concha que envolve o sensor é formada por uma fina camada de cobre puro precisamente trabalhada, projetada para reduzir drasticamente a perturbação do fluxo de calor e da corrente elétrica simultaneamente - ela se enquadra no campo das metassuperfícies e dos metamateriais.

A camuflagem é fina o suficiente para permitir a manipulação precisa dos campos externos para isolar o sensor, sem que os sinais de entrada, a serem detectados pelo sensor, sejam bloqueados. Na verdade, ao eliminar as distorções em volta, a camuflagem torna o sistema mais sensível.

E não se trata apenas de espionagem: ao isolar os sensores, o escudo de camuflagem os protege de danos induzidos por um ambiente inóspito, muito quente ou com grandes interferências elétricas, por exemplo.

Camaleão 2.0

O projeto da camuflagem foi inspirado pelo camaleão.

"A pele de um camaleão é composta de várias camadas de células especializadas contendo vários tipos de pigmento, enquanto a camada mais externa é transparente. As células sob a pele mudam de cor com base na intensidade da luz e da temperatura, bem como com o humor do camaleão. A invenção da nossa equipe pode ser vista como uma 'pele melhorada' para o camaleão, uma vez que ele vai se tornar invisível quando aparecer na frente de detectores de sinais termais e elétricos," disse Qiu. (Inovação Tecnológica)

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