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Aprovados no concurso da Polícia Civil apontam déficit de profissionais e cobram nomeações
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Em 16 de março deste ano, quase três anos depois da data do lançamento do concurso da Polícia Civil, o governador Marcelo Miranda informou que iria nomear parte dos candidatos aprovados no certame, a partir do mês de abril. Porém, até o momento o Governo do Estado não manifestou-se sobre a nomeação prometida e os candidatos cobram.

De acordo com a Comissão dos Candidatos Aprovados no concurso da PC, o Tocantins precisa de mais profissionais. “A situação está complicada em todo o Tocantins e não há como sustentar a Polícia Civil com tanta falta de profissionais. O anúncio do governador dizia que a nomeação iria acontecer no mês passado, abril já se passou e não vemos nenhuma movimentação por parte do governo em relação à efetiva nomeação. Ninguém aguenta mais esperar, nem  os candidatos que já estão aguardando há anos, nem a população, que é a maior prejudicada e sofre diariamente com o aumento alarmante da violência”, pondera o candidato ao cargo de perito criminal, Murilo Marcolini. 

O governador chegou a informar que somente 50 delegados, 13 médicos legistas 35 peritos, 14 papiloscopistas, 44 agentes e 60 escrivães seriam nomeados, frustrando mais de 300 aprovados que terão que esperar a convocação final. A Comissão alega que em seu discurso, o governador não apresentou nenhum cronograma para a convocação do restante dos aprovados que ficarão esperando sem saber se serão ou não nomeados.

De acordo com o Plano de Cargo de Carreira e Remuneração (PCCR) há atualmente 133 peritos criminais compondo o quadro da Segurança Pública Estadual, implicando numa defasagem de 84 profissionais, já que, segundo a Lei, deveria haver 217. O déficit de agente de necrotomia é de 33 profissionais, já que 64 estão trabalhando, quando a previsão é de 97.

Já no caso do cargo de agente de polícia o PCCR prevê 932 profissionais, atualmente 425 estão na ativa. Para o cargo de delegado de polícia o quantitativo previsto é de 244, o quadro atual é de 120. Os escrivães e papiloscopistas também estão defasados. O PCCR prevê 571 e 191 profissionais integrando o quadro da SSP. Atualmente, são 245 e 191 profissionais na ativa.

A comissão ressalta que os números referentes ao déficit e o aumento da violência no Estado só reforçam a importância da convocação imediata e integral de todos os aprovados.

Segundo a comissão dos aprovados, quando procurada, a Secretaria de Segurança Pública do Estado (SSP-TO) informa que quem está respondendo pela nomeação é a Secretaria de Comunicação do Estado, que por sua vez não responde aos questionamentos.

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