Educação
Professores da rede municipal de Palmas arrecadam alimentos para os trabalhadores que tiveram salários cortados por Amastha
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Os profissionais da rede municipal de educação de Palmas/TO decidiram na noite desta última terça-feira, 26, encerrar greve da categoria, iniciada em 5 de setembro. Agora, a categoria mobiliza-se em campanha com o intuito de arrecadar alimentos aos trabalhadores que tiveram seus salários cortados pelo prefeito de Palmas, Carlos Amastha (PSB). 

Entre os pontos para entrega de alimentos estão: Sintet - 110 Norte, Al. 25; Câmara de Vereadores - Hall de Entrada ou gabinete do vereador Júnior Geo; UFT/Palmas - Sesduft Bloco II e Assembleia Legislativa - Escola do Legislativo no Subsolo. 

A campanha de arrecadação é intitulada "Servidor Sem Salário Tem Fome". 

Suspensão da Greve 

A greve dos profissionais da Educação de Palmas foi suspensa por voto da maioria. A greve de fome liderada por alguns professores também chegou ao fim após sete dias de protesto.

Com a suspensão, os profissionais da educação desocuparam a Câmara de Vereadores depois de 14 dias de ocupação. Em assembleia foi deliberada a volta dos trabalhadores às escolas a partir de quinta-feira, 28. 

Para o presidente Regional do Sintet, Fernando Pereira, a suspensão da greve não significa o fim do movimento. "Se o prefeito Carlos Amastha não dialogar, poderemos retornar a qualquer momento. Aqui decidimos uma suspensão, e não um encerramento", afirmou.

Nota de Agradecimento 

O Comando da Greve, através do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Tocantins (Sintet/TO), divulgou nota de agradecimento pelas manifestações de apoio e solidariedade de pais, mães e estudantes da rede municipal de ensino às reivindicações dos profissionais. "A greve é uma medida extrema que desagrada também a todos nós, entretanto, como um remédio amargo, que se toma quando outros remédios já não fazem efeito, foi o último recurso à nossa disposição a partir do momento em que o bom senso deu lugar ao capricho e a indiferença da parte de Carlos Amastha, quem poderia ter resolvido as pendências", segundo nota. 

Sobre a reposição das aulas, o sindicato lamentou que a reposição de todas as aulas perdidas, seja unilateralmente descartada pelo prefeito Carlos Amastha, orientado pelo secretário Danilo Melo de Souza. "Causa perplexidade a forma como o Procurador Geral do Município, o Senhor Públio Borges, representando o chefe do Executivo na Audiência Pública realizada no dia 25/09/2017, tenha se negado reiteradamente a aceitar a reposição das aulas, aulas comprovadas e inequivocamente perdidas por imensa parcela das crianças nesses 20 dias de greve". 

Segundo o Sintet, a sociedade palmense de modo geral, e as crianças em particular, não merecem ser penalizadas pelas escolhas políticas orientadas "por caprichos e mesquinharias do Executivo Municipal e do grupo político que o sustenta". "Nós, profissionais da educação de Palmas, reafirmamos nosso compromisso de repor todas as aulas que o poder público fez com que fossem perdidas e, mais uma vez, obrigado!", concluiu em nota. 

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