Economia
Entidades do agronegócio defendem continuidade das obras da Ferrovia que ligará o Tocantins ao Porto Sul
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Destaque nacional na produção de grãos e fibra, o oeste da Bahia enfrenta sérios problemas de escoamento dos produtos agrícolas. Isso porque a logística, que é feita em sua totalidade pelas rodovias, representa um dos maiores custos para produtor rural (cerca de 30%), o que acaba encarecendo o valor final do produto. Toda produção regional percorre milhares de quilômetros de estradas até chegar aos portos de Salvador e de Santos, para então ser exportada.

O “destravamento” das obras da Ferrovia da Integração Oeste Leste (Fiol), que ligará o Tocantins ao Porto Sul, em Ilhéus, pode ser a solução para o problema. O modal é o mais rápido, ágil, seguro e, por gerar mais competitividade, pode baratear custos, por isso é defendido pela Associação de Agricultores e Irrigantes da Bahia (Aiba) e da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (Abapa). Em reunião na Casa Civil, nesta última quinta-feira (28), os dirigentes das duas entidades apoiaram a retomada da obra.

A Aiba se comprometeu em ajudar o Governo do Estado da Bahia, fornecendo dados importantes sobre a região oeste, a fim de dar continuidade aos estudos para andamento da Fiol. “Nos colocamos à disposição para o que for preciso no sentido de contribuir para que esta importante obra seja concluída o quanto antes. A ferrovia será muito importante não só para o agronegócio, mas também para o futuro econômico e social da nossa região”, pontuou o vice-presidente da Aiba, David Schmidt.

Segundo ele, a Associação vai elaborar um relatório contendo todos os dados relevantes e o encaminhará à Casa Civil para que os estudos não sejam interrompidos. “Acho que essas informações vão dar celeridade ao processo. É muito importante essa cooperação entre o governo e as associações, para alavancar o crescimento regional e desonerar um dos setores que mais contribui para o desenvolvimento e gera emprego e renda, que é o agronegócio. Precisamos reduzir o nosso custo com transporte e logística, e uma obra dessa magnitude resolveria esta questão”, disse o presidente da Abapa, Júlio Cézar Busato.

Ainda durante a reunião, o coordenador de Acompanhamento de Políticas de Infraestrutura da Casa Civil, José Carlos Valle, informou sobre o protocolo de intenção de investimento assinado pelos chineses durante a última visita do governador àquele País.

Além da Aiba e Abapa, outras entidades ligadas ao agronegócio e mineradoras também participaram do encontro e manifestaram apoio à continuidade das obras da Fiol. 

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