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Lideranças da região sul apelam à Assembleia para acabar com a “curva da morte”
Foto: Silvio Santos
Silvio Santos

A urgência de soluções para impedir acidentes frequentes na chamada “curva da morte”, no trecho da rodovia TO-387, foi a reivindicação de 35 lideranças políticas e comunitárias, entre prefeitos, vereadores e fazendeiros de quatro cidades da região sul do Tocantins (Palmeirópolis, Paranã, São Salvador e Jaú), ao presidente da Assembleia Legislativa, deputado Mauro Carlesse (PHS). A audiência aconteceu na manhã desta terça-feira, 10, na sala de reuniões da Casa, e contou com a presença do deputado Ricardo Ayres (PSB).

Numa ação conjunta, representantes daqueles municípios encaminharam ofícios, relatórios e abaixo-assinados informando ao deputado Carlesse as condições perigosas do trecho que liga a cidade de Palmeirópolis ao Estado de Goiás. No local, também conhecido como “aperto da hora”, há uma curva em declive, considerada perigosa e fatal para o povo da região. Os boletins dos últimos anos registram, no local, 51 acidentes com nove mortes.

O grupo alertou já ter procurado várias vezes o Governo do Estado para relatar a situação e pedir providências, mas o Executivo nunca apresentou uma solução definitiva. Eles relataram que a passagem na curva é temerosa pelo alto risco de morte, pois a mão única não comporta dois caminhões em sentidos contrários, além de ser a via muito usada por ônibus escolares e carros transportadores de produtos agropecuários.

Entre as medidas defendidas para solucionar o problema estão o corte das curvas da serra, a duplicação da rodovia e mais sinalização. Dessa forma, pediram a destinação de emendas parlamentares, em caráter de urgência, para esse fim.

Após ouvir as reivindicações, o deputado Mauro Carlesse considerou a situação preocupante e emergencial. “Posso ver a agonia por que todos estão passando. Por isso, faço questão de despachar essas demandas, para nós muito justas, diretamente com o governador”, explicou.

O presidente acrescentou que, se dentro de um prazo de 60 dias o Executivo não fizer as intervenções emergenciais, a Assembleia vai tomar as providências conforme a lei. Ao concluir, prometeu a inclusão de verbas no orçamento do ano que vem (PPA) para fazer o traçado original e definitivo da rodovia, como defendem há muitos anos os moradores da região sul do Estado.

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