Polí­cia
Polícia Civil deflagra operação de combate a crimes virtuais no interior do Estado
Foto: USP Imagens/Fotos Públicas
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A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da Delegacia de Repressão a Crimes Cibernéticos (DRCC), deflagrou na manhã desta quarta-feira, 9, uma operação de combate à criminalidade. Operação a qual, resultou na apreensão de um adolescente infrator, de 15 anos, suspeito pela prática de ato infracional análogo a crime de extorsão, em Caseara.

De acordo com a delegada titular da DRCC, Milena Lima, na oportunidade, o menor foi apreendido, mediante cumprimento a um mandado de internação provisória, e um mandado de busca e apreensão.

Ainda segundo a delegada, a investigação foi iniciada após notícia da prática do crime de extorsão, tendo como suposto autor membro do grupo mundialmente conhecido pelo nome de “Anonymous”, responsável por inúmeros vazamentos de dados.

O caso contou com apoio do Laboratório de Inteligência Cibernética da Diretoria de Inteligência da SENASP na análise das informações iniciais. As mensagens vinham de número estrangeiro, ameaçando divulgar informações que atentariam contra a honra da vítima, pessoa pública e política deste Estado, acaso não fossem concedidas vantagens econômicas.

Ao final, o investigado identificou-se como membro da citada legião, porém assinando o nome de forma errada "Anonymus", o que levou a Polícia Civil a desconfiar que se tratava de uma farsa.

 Após análises das evidências, a Polícia Civil do Estado do Tocantins, por meio da Delegacia de Repressão de Crimes Cibernéticos em atuação conjunta com a Delegacia de Caseara, identificou que o investigado, em verdade, era um adolescente que usava o nome do grupo para tentar obrigar a vítima a lhe entregar dinheiro e supostamente efetuar pagamentos de boletos bancários em nomes de terceiros.

Ao ser ouvido, o adolescente confessou que obteve as imagens após invadir o aparelho celular de um terceiro, a pedido de pessoas que teriam utilizado as imagens para exigir vantagens políticas da vítima.

Conforme foi apurado ao longo da investigação, a vítima vinha sendo chantageada desde os resultados das eleições municipais de 2016, recusando-se a ceder as investidas criminosas, o que teria motivado a divulgação de suas imagens íntimas em redes sociais do município e espalhando-se por grupos até de outros Estados, através do compartilhamento criminoso das mesmas.

 A Polícia Civil informou que além do menor infrator, também será apurada as demais tentativas de extorsões sofridas pela vítima e bem como os crimes de difamações na forma majorada, por todos aqueles que compartilharam as imagens e que já foram identificados, bem como os que vierem a ser.

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