Polí­tica
Justiça anula sentença que condenava ex-prefeito de Porto Nacional Paulo Mourão
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Paulo Mourão foi absolvido da condenação de ressarcimento nessa terça-feira, 24 | Antônio Gonçalves
Paulo Mourão foi absolvido da condenação de ressarcimento nessa terça-feira, 24

A justiça do Tocantins reformulou sentença com a decisão do juiz Roniclay Alves de Morais, em auxílio ao Núcleo de Apoio às Comarcas (Nacom), ao anular a condenação ao ex-prefeito de Porto Nacional, Paulo Mourão (PT). A decisão transitada em julgado ocorreu nesta última terça-feira, 24, absolvendo Paulo Mourão da condenação de ressarcimento.

Mourão foi alvo de ação meramente política por parte do ex-prefeito de Porto Nacional, Otoniel Andrade e do ex-procurador do município, advogado Marcos Aires, que mesmo diante do acórdão 5399/2016 do TCU, aprovando as contas da Prefeitura, ingressaram com ação na 1ª Vara Cível de Porto Nacional, alegando irregularidade em convênio com o Ministério do Turismo, onde obtiveram condenação do ex-gestor para devolução de R$ 377 mil. Na ocasião, o atual deputado Paulo Mourão lamentou a decisão do magistrado que desprezou o acordão do TCU, que é o órgão que possui conhecimento técnico sobre a matéria.

Conforme o Acórdão, as contas foram “julgadas regulares”. “Como pode haver qualquer tipo de condenação quanto a recursos que foram aplicados, sob a legitimidade da lei, com aprovação pelo TCU?”, questionou o ex-prefeito.

Paulo Mourão recorreu da sentença, tendo agora acolhidos pela justiça os embargos declaratórios com infringência.  Na decisão, o juiz Roniclay declara nula a decisão anterior por considerar que a ação não poderia ter sido julgada com penalização na Lei de Improbidade Administrativa, tendo em vista que os pedidos feitos na petição inicial não ensejariam este tipo de penalidade.

O juiz também considerou também que as contas foram apresentadas pelo ex-prefeito, fato que não foi observado na sentença condenatória. O juiz ainda observou o acordão do TCU, no qual relata que “não foram encontradas quaisquer evidências de dano ao erário, de má-gestão dos recursos do Convênio nº 1040/2008 ou de enriquecimento ilícito por parte do ex-prefeito”.

O deputado Paulo Mourão recebeu a notícia da decisão judicial e ponderou: “É muito importante a garantia de justiça para todos”.

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