Profissionais da educação pública e privada tocantinense encerraram, nesta quarta-feira, 15, a participação na etapa estadual da 3ª Conferência Nacional de Educação (Conae). Durante três dias, cerca de 300 pessoas estiveram reunidas, em Palmas, para discutir e apresentar propostas acerca do Documento-Referência da Conae 2018. O encontro foi realizado pelo Fórum Estadual de Educação (FEE) com apoio da Secretaria Estadual da Educação, Juventude e Esportes (Seduc), o Conselho Estadual de Educação (CEE/TO) e entidades ligadas à educação no Tocantins.

Conforme a coordenadora do FEE, Joana dos Reis Neres, todas as contribuições da etapa estadual serão consolidadas pelo Fórum de Educação e encaminhadas para a fase nacional da conferência que acontece em Brasília de 21 a 24 de novembro. “Nossa avaliação foi muito positiva. Com todas as sugestões apresentadas estamos confiantes que nossas contribuições serão importantes para a melhoria da Educação no nosso país”, enfatizou.

Segundo o subsecretário da Seduc, Robson Vila Nova Lopes, a etapa estadual oportunizou o debate democrático prévio para a Conae 2018. “Nestes três dias, representantes dos 139 municípios e de diversos segmentos estiveram reunidos discutindo o documento referência, avaliando o Plano Nacional de Educação e organizando as proposições do Tocantins que serão levadas à Conferência Nacional. Desta forma acreditamos que o objetivo proposto foi alcançado de forma participativa e exitosa”, frisou.

Delegados

Para a etapa nacional, o Tocantins encaminhará 27 delegados, eleitos durante o evento estadual, com representatividade de todas as regiões do Estado, e dos diversos movimentos e entidades públicas e privadas ligadas à educação.

O professor Ricardo Pereira de Oliveira, da rede municipal de ensino de Gurupi, foi um dos participantes do encontro estadual e destacou que “através do documento proposto pelo Tocantins, fruto das discussões com os colegas de todas as regiões, os delgados eleitos levarão para evento nacional propor anseios da Educação tocantinense e levar para o debate nacional de forma que o documento formatado contemple as diferentes realidades regionais”, relatou.