Palmas
Sisemp informa que os servidores municipais de Palmas acumulam perdas por atraso das progressões e convoca para mobilização

Os servidores municipais da Prefeitura de Palmas já estão com três anos de progressões atrasadas, segundo o Sindicato dos Servidores Públicos de Palmas (Sisemp), "o que além das perdas salariais e de qualidade de vida, acarreta em uma dívida crescente do município", informa o sindicato em nota. 

O Sisemp informa que tem buscado um canal de negociação junto à Prefeitura de Palmas, porém não obteve retorno e, em razão disto, está convocando os servidores municipais para mobilização no dia 20 de setembro, Dia do Servidor Público Municipal, às 8h, em frente a Prefeitura.

Segundo o Sisemp, desde 2016, durante a gestão do ex-prefeito Carlos Amastha, a Prefeitura de Palmas não paga as progressões dos servidores. Estão atrasados, segundo o sindicato, além das progressões horizontais e verticais, as gratificações de escolaridade/titularidade. "A progressão é a forma legal do servidor evoluir na carreira pública. Não é um prêmio, é uma conquista em razão da sua experiência no exercício do cargo, bem como sua assiduidade, e investimento em formação. São os servidores de carreira que garantem a continuidade de políticas e serviços públicos. A progressão é o reconhecimento pela dedicação ao trabalho, bem como a única forma de melhoria salarial, uma vez que a data-base apenas repõe as perdas inflacionárias”, explica o presidente do Sisemp, Heguel Albuquerque. 

O presidente do Sisemp, Heguel Albuquerque, explica que a proposta do Sisemp é de que a Prefeitura comece a enquadrar os servidores, na tabela para qual progrediu, o que já evitaria, segundo ele, mais acúmulo da dívida, "e que, a partir de então, seja planejada uma estratégia para o pagamento do retroativo dos três anos anteriores”, diz Albuquerque.  

O sindicato informa que já solicitou por diversas vezes acesso aos cálculos para previsão de pagamento, mas estes ainda não foram apresentados.

Entenda as perdas

Nível Médio Progressão Horizontal de 3%

Um servidor de nível médio do Quadro Geral, que em 2016 estava da categoria IID da tabela de progressão, com progressão para a folha de pagamento de agosto, teria o salário acrescido de R$ 1.635,39 para 1.684,45 em setembro daquele ano, tendo só em 2016 uma perda salarial de R$ 196,24.   

Em 2017, com a data base o salário subiu para R$ 1.743,00 quando deveria ser para R$ 1.795,29, e com progressão horizontal- em setembro- de R$ 1.795,29 para 1.849,15.  Neste ano as perdas somam R$ 820,31 

Já em 2018, com a data base, o salário subiu de  R$ 1.743,00 para  R$ 1.779,00 quando deveria ser para R$ 1.887,43 e com a progressão em setembro, para R$ 1.994,06,  chegando ao final do ano com uma perda de R$ 1.524,41.

Somando as perdas dos três anos, este servidor já tem a receber, sem correção monetária, o valor de R$ 2.540,96.

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