Economia
Mais de 60% das empresas de Palmas devem oferecer vagas de emprego temporário neste fim de ano
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Quem está de olho em uma vaga de emprego temporário na capital tocantinense deve se preparar, uma pesquisa realizada pela Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Palmas, feita com comerciantes associados à entidade, revelou que, neste fim de ano, 61,3% das empresas pretendem abrir vagas. A pesquisa revela que novembro será o mês com maior contratação (61,9%), seguido por outubro (33,3%) e por dezembro (4,8%). 

O levantamento mostrou ainda que 16% dos lojistas não descartam a possibilidade de abrir vagas de emprego temporário, enquanto 22,6% responderam que não irão contratar. Dos lojistas que vão abrir vagas temporárias, 82,2% pretendem contratar de 1 a 3 pessoas; 13,3% de 4 a 6 pessoas e 4,4% mais de 6 pessoas. Quanto à média salarial, 47,6% das vagas serão com remuneração de um salário mínimo; 45,2% até 2 salários mínimos e 7,1% mais de 2 salários mínimos. 

O presidente da CDL Palmas, Silvan Portilho, explica que o momento é oportuno para quem está em busca do primeiro emprego ou para aqueles que estão desempregados e querem retornar ao mercado de trabalho. “É preciso saber lidar bem com as pessoas, ter comprometimento e se dedicar ao trabalho que vai desenvolver, pois é isso que o comércio está procurando. Para quem está com planos de tentar preencher uma vaga de emprego temporário, a dica é levar a sério, pois pode ser a porta de entrada para efetivação”, diz.

Os entrevistados também foram questionados quanto à duração dos empregos temporários, que, segundo a Reforma Trabalhista, pode ser de até 6 meses. Cerca de 47,6% das vagas devem durar até dois meses; 35,7% de 3 a 4 meses e 16,7% deve ter duração de 5 a 6 meses. Para 47,6% das empresas, existe possibilidade de efetivação; 40,5% não tem certeza e 11,9% só procura pessoas para vagas temporárias, sem possibilidade de que sejam efetivas.  

A maior parte das vagas será para empresas do segmento de vestuário (28,3%). Em seguida aparecem as empresas de prestação de serviços (14,2%), lojas de móveis e eletrodomésticos (6,6%), eletrônicos (3,8%) e materiais de construção (2,8%). Outros segmentos como telefonia, alimentação, supermercado, bebidas, ótica, farmácia, somam menos de 2% cada. 

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