Polí­cia
Bebê morre no útero da mãe no Dona Regina e Conselho de Medicina registra B.O. por falta de profissionais para atender pacientes
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O Conselho Federal de Medicina (CFM) registrou boletim de ocorrência na Polícia Civil após receber denúncia de que um bebê morreu ainda no útero da mãe no Hospital Maternidade Dona Regina em Palmas por falta de atendimento médico.

O caso foi denunciado por uma enfermeira do hospital. Consta no boletim de ocorrência que a grávida foi internada no Dona Regina no último domingo, 6. Ela foi atendida por médico plantonista e enfermeiros, mas nenhum obstetra avaliou o estado da criança e da mãe. Sem atendimento, o bebê morreu no útero da mãe por volta das 10h de segunda-feira, 7.

O B.O. foi registrado pelo conselheiro do CFM no Tocantins, Nemésio Tomasella. O documento cita ainda que, além da morte do bebê, o hospital, que é responsável por casos de alta complexidade, está com dezenas de mulheres em trabalho de parto, mas que não possui pediatra disponível para atendimento na sala de parto.

“Os representantes do CRM informam que vêm tomando atitudes desde o início da crise, bem como notificando esta delegacia no dia 03/01/2019, por volta das 20h e que tentam incessantemente contato com o secretário de saúde, governador, defensoria pública, MPE e MPF. Apesar da recontratação de parte dos médicos exonerados, não se verificou efeitos positivos nos atendimentos à população”.

Em nota a Secretaria Estadual de Saúde (Ses) negou que houvesse falta de obstetra na maternidade no domingo e que na segunda-feira havia três obstetras de plantão. Segundo a Ses, a grávida que perdeu o bebê teria recebido atendimento durante todo o período e que o feto teve uma morte súbita.

Confira abaixo a nota.

A Secretaria de Estado da Saúde informa que não havia falta de obstetra no Hospital e Maternidade Dona Regina. No domingo, 06, como na segunda-feira, 07, havia três médicos ginecologista obstetra de plantão na unidade. A paciente Samara Matheus Alves foi acompanhada durante todo o período de sua internação, o seu feto de 38 semanas teve uma morte súbita intraútero que será investigada.

A Secretaria esclarece ainda que a expulsão do feto via parto vaginal é um procedimento normal e está dentro das condutas médicas adotadas.

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