A Polícia Militar do Tocantins informou por meio de nota encaminhada à imprensa na tarde desta terça-feira, 29, que a Comissão dos Concursos da PM/TO não autorizou a divulgação dos boletins de desempenho das provas objetivas e das folhas de respostas, por parte da AOCP, tendo em vista que o certame continua suspenso.
A PM informa ainda que foi atendida quanto ao pedido de acesso aos autos de Inquérito Policial (IP) que investiga supostas irregularidades na execução da primeira etapa do certame e que, a partir disto, a empresa AOCP será notificada para apresentação de sua defesa.
"A PMTO preza pela legalidade e eficiência de seus atos e, no que tange ao referido processo, continuará com transparência e imparcialidade", ressalta em nota a PM.
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A divulgação por parte da AOCP vem após o procurador-geral de Justiça, José Omar de Almeida Júnior, expedir - dia 25 - recomendação ao governador do Estado,Mauro Carlesse, e ao comandante-geral da Polícia Militar do Estado do Tocantins, coronel Jaizon Veras Barbosa, para que seja anulado o concurso público para o quadro de soldados da PM do Tocantins. A motivação, segundo o procurador, são os diversos "casos de fraude" registrados em Inquérito Civil Público e Inquérito Policial. O procurador deu prazo de 15 dias ao Governo do Estado.
O concurso foi realizado em março de 2018 e está parado por causa de investigações sobre uma tentativa de fraude. O objeto de contrato entre o Governo do Tocantins e a AOCP foi a prestação de serviços técnicos especializados para a realização de três etapas, destinadas ao provimento de 40 vagas ao cargo de cadete e 1.000 vagas ao cargo de soldado.
