Estado
Maioria dos empregados que aderiram à paralisação no Tocantins retornam ao trabalho, segundo o Correios
Apenas cinco agências de Correios estão fechadas no Tocantins, segundo informação da empresa
Apenas cinco agências de Correios estão fechadas no Tocantins, segundo informação da empresa

O Correios informou nesta sexta-feira, 13, que a maioria dos empregados, que aderiram à paralisação no Tocantins, retornaram hoje ao posto de trabalho. Segundo a estatal, levantamento realizado na manhã desta sexta, demostra que 92% do efetivo de empregados está presente e trabalhando. Apenas cinco agências de Correios estão fechadas - localizadas nas seguintes cidades: Angico, Luzinópolis, Recursolândia, Santa Rita do Tocantins e Santa Terezinha. No restante dos municípios, as agências estão abertas e todos os serviços estão disponíveis, segundo a empresa.

Na parte da manhã desta sexta o sindicalista José Aparecido Rufino afirmou que a greve surtiu o efeito esperado e não há mais necessidade de continua-la. O líder sindical afirmou que os trabalhadores voltam ao trabalho na próxima segunda-feira, 16.

Mutirão

O Correios colocou em prática seu Plano de Continuidade de Negócios para minimizar os impactos à população. Neste sábado (14), será realizado um mutirão para entrega de encomendas no Tocantins. Além disso, empregados da área administrativa foram deslocados para auxiliar na operação.

Dissídio

Ontem (12), os Correios e as representações sindicais participaram de audiência de conciliação no Tribunal Superior do Trabalho (TST), em Brasília (DF). O ministro Mauricio Godinho Delgado foi designado relator do dissídio coletivo. Para minimizar os impactos da paralisação, os Correios aceitaram a proposta de encaminhamento do TST. A condição da empresa é o encerramento da paralisação parcial, integralmente, em todo Brasil.

Desta forma, os Correios aceitaram a proposta de manter as cláusulas do Acordo Coletivo de Trabalho 2018/2019, bem como a vigência do plano de saúde, conforme prorrogação ocorrida em 31 de julho, até o dia 2 de outubro, data do julgamento do dissídio coletivo pelo colegiado do TST.

Em contrapartida, as representações sindicais se comprometeram em levar a proposta de encerramento da paralisação parcial para as assembleias o mais rápido possível, fixando como prazo máximo de deliberação até a próxima terça-feira (17), às 22h.

A empresa reitera que o retorno de todos os empregados é condição essencial para aceitar a proposta do ministro, que fixou, por meio de decisão liminar, o contingente mínimo de 70% do efetivo durante a greve, com multa diária de R mil, caso o percentual não seja atendido.

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