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Encontro mostra potencial do Tocantins para investimentos na silvicultura sustentável
Foto: Wilson Rodrigues
Wilson Rodrigues

Na abertura do seminário “Silvicultura: perspectivas para o mercado madeireiro”, nessa quarta-feira, 8, o secretário da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aquicultura (Seagro), Jaime Café, falou do potencial do Tocantins na silvicultura. “O Tocantins possui potencial para as diversas cadeias da silvicultura, um ambiente natural para plantio de novas áreas nessa atividade, na produção de madeiras, móveis e celulose. Para tanto, estamos buscando as regulamentações ambientais para que o produtor possa plantar e gerar renda”, disse o secretário.

O evento ocorreu no auditório da Defensoria Pública do Tocantins, em Palmas, para cerca de 60 pessoas, entre produtores, acadêmicos, técnicos e silvicultores,.

O primeiro palestrante, João Augusto da Silva, da empresa goiana Mudas Nobre, fez uma explanação geral, especificamente sobre a cultura do mogno africano, explicando o passo a passo do plantio, como alcançar melhor produtividade, adubação, controle de pragas e espaçamentos. “O plantio aqui no Tocantins deve aumentar muito, nos próximos anos. O Estado possui todas as características para essa atividade, precipitação acima de 1.500mm ao ano, calcário, preços de terras acessíveis e fácil escoamento. Isso tudo possibilita ao produtor custo menor”, enfatizou.

Produtor

Marcos Garcia, um dos participantes, produtor de reflorestamento de pequi e eucalipto disse que atualmente possui área de 92 hectares onde cultivo essas duas culturas. "No caso do pequi fazemos o replantio nas áreas, juntamente com o plantio natural dos pequizeiros, pois assim, estamos contribuindo para o cultivo natural dessa espécie, muito comum no Estado”, disse ele, acrescentando que a expectativa futura é explorar a essência da cultura do eucalipto.

Já o produtor Neiçon Gomes, do município de Almas, disse que investe no sistema de produção Integração Lavoura Pecuária Floresta (ILPL), numa área de 15 hectares. “Nesta área cultivamos a mangaba, o mogno, baru e eucalipto, juntamente com a criação de gado de corte e, dessa forma, estamos promovendo uma produção sustentável e ao mesmo tempo gerando renda na fazenda”, explicou.

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