Saúde
Perigo para as mulheres: risco de infarto aumenta a partir da chamada “pré-menopausa”
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No mês da mulher, especialista alerta sobre os cuidados com a saúde cardiovascular desse público. | Freepik
No mês da mulher, especialista alerta sobre os cuidados com a saúde cardiovascular desse público.

A menopausa é, provavelmente, a fase da vida mais temida pela maioria das mulheres e não faltam motivos para isso. Não há como negar que conviver com os famosos calores, irritabilidade e ansiedade maiores, distúrbios do sono, perda de concentração, dor de cabeça e fadiga por cerca de 10 anos seja algo extremamente desconfortável, mas não é apenas isso. A menopausa também está associada ao aumento das chances de desenvolvimento de infarto no público feminino.

As doenças cardiovasculares são a principal causa de mortes no Brasil. Segundo a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), elas somam mais de 1100 mortes por dia, o que representa cerca de 46 óbitos por hora. No caso das mulheres, especificamente, os infartos matam mais que o câncer de mama, por exemplo. Dados do Ministério da Saúde revelam que uma em cada cinco mulheres no Brasil está em risco de infarto.

Antigamente, quando se pensava em infarto, por causa do estilo de vida comumente desregrado, a maior preocupação eram os homens, mas o cenário mudou. Atualmente, sabe-se que a partir do climatério as mulheres vão ficando mais propensas ao problema. O cardiologista, Henrique Furtado, explica os motivos. “Com a chegada da menopausa, a produção de estrogênio passa a cair. Esse hormônio ajuda na dilação das artérias, assim, com menos dele no organismo, os riscos de entupimento aumentam e aí pode haver um ataque cardíaco”, alerta o médico.

Ainda segundo o especialista, outra situação a se pensar e que também influencia na possibilidade de uma mulher infartar é a rotina dessa parcela da população. “A sobrecarga da vida profissional somada aos cuidados da casa, dos filhos e, às vezes, até do marido acaba fazendo com que os níveis de estresse das mulheres sejam altos e isso também é um fator de risco pro infarto, já que o estresse faz com que a pressão arterial e a frequência cardíaca aumentem”, acrescenta o Dr. Henrique Furtado. O mês da mulher é uma oportunidade reforçar os perigos e os cuidados que esse público precisa adotar em relação aos problemas cardiovasculares.

A boa notícia é que estima-se que 85% dos riscos que levam a doenças desse tipo podem ser evitados com hábitos saudáveis. Além de ter acompanhamento médico regular, as dicas para prevenir o infarto são: controlar a pressão e o diabetes, manter uma dieta balanceada, deixar de fumar, praticar atividades físicas e tentar reduzir a carga de estresse. (Precisa/AI)

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