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Curso promovido pela Embrapa trata de compostagem promovida por piolhos-de-cobra
Foto: Ana Lucia Ferreira
Ana Lucia Ferreira

Nesta semana, entre terça e quinta-feira, a Embrapa promove três edições de curso sobre gongocompostagem (compostagem promovida por piolhos-de-cobra) em Palmas-TO e na vizinha Porto Nacional. A participação é gratuita e aberta a todos os interessados. Na terça, o curso acontecerá na Escola Municipal Professor Fidêncio Bogo, em Palmas; no dia seguinte, será na Escola Família Agrícola de Porto Nacional; e na quinta na sede da Embrapa em Palmas.

A programação e o conteúdo são os mesmos nos três dias. Na parte da manhã, são duas palestras. A primeira sobre agricultura urbana e aproveitamento de resíduos sólidos orgânicos para produção de alimentos, com o pesquisador Divonzil Cordeiro, da Embrapa Pesca e Aquicultura (Palmas-TO). E a segunda trata da gongocompostagem como nova alternativa de substrato na produção de mudas de hortaliças, com Maria Elizabeth Fernandes Correia, pesquisadora da Embrapa Agrobiologia (Seropédica-RJ).

A tarde está reservada para as atividades práticas. O curso faz parte do projeto Utilização de resíduos sólidos orgânicos para melhoria da qualidade ambiental e segurança alimentar de populações de baixa renda e merenda escolar, coordenado em Palmas e região por Divonzil. Financiado pelo Banco da Amazônia (Basa), o projeto tem trabalhado com agricultura urbana junto a diferentes públicos.

Para Divonzil, com o curso, “a expectativa é oferecer a todos os interessados mais uma alternativa para utilização de resíduos sólidos orgânicos urbanos como matéria-prima para produção de bioinsumos, que poderão ser úteis para produção de plantas saudáveis e outros. Além disso, esta proposta vai reduzir sensivelmente o volume de resíduos destinados ao aterro municipal”.

Maria Elizabeth explica que o objetivo é “sensibilizar diferentes públicos para a possibilidade e a importância da reciclagem de resíduos orgânicos através da compostagem utilizando piolho-de-cobra, cujo composto pode ser usado na produção de mudas e em hortas”.

Produtores e extensionistas de municípios da Baixada Fluminense e da Zona Oeste da cidade do Rio de Janeiro já participaram desse curso. De acordo com a pesquisadora, “os produtores que iniciaram a gongocompostagem têm adaptado o processo às condições das suas propriedades e utilizado o gongocomposto para produção de mudas de hortaliças, mas também para uso em canteiros, especialmente no momento do plantio”. (Embrapa/TO)

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