Economia
Brasil registra maior produção de etanol da história

A União da Indústria de Cana-de-Açúcar e Bioenergia (UNICA) divulgou os resultados que consolidam 2024 como o ano de maior oferta de etanol da história. Foram produzidos 36,83 bilhões de litros, volume 4,4% superior ao registrado em 2023. Desse total, 7,7 bilhões de litros foram fabricados a partir do milho, representando um crescimento de 32,8% em relação ao ano anterior. O Brasil se manteve como o segundo maior produtor mundial, atrás apenas dos Estados Unidos.

O aumento na produção ocorre em meio a avanços significativos no setor bioenergético. Em 2024, o consumo de combustíveis leves no país atingiu 59,3 bilhões de litros, com um acréscimo de 5,4 bilhões de litros no consumo de etanol hidratado. A paridade de preços do etanol em relação à gasolina foi de 65,3%, a melhor competitividade registrada desde 2010, o que estimulou o consumo do biocombustível no mercado interno.

O setor também foi impactado pela aprovação de novas leis que promovem a mobilidade sustentável, como o Combustível do Futuro e o Mover, além da Reforma Tributária e o aperfeiçoamento do programa RenovaBio. Essas iniciativas, sancionadas pelo Congresso e pelo Governo Federal, buscam impulsionar o uso de fontes de energia renováveis e fomentar uma economia de baixo carbono.

Além dos avanços legislativos, a UNICA intensificou esforços para conscientizar o público com a segunda fase da campanha “Vai de Etanol”. Estrelada pelo jornalista Tadeu Schmidt, a ação foca na sustentabilidade, no impacto ambiental positivo e na contribuição econômica do etanol. A campanha utiliza entrevistas com especialistas e slogans como “Vai pelo planeta” e “Vai pelo seu motor” para destacar os benefícios do biocombustível.

O uso do etanol traz impactos expressivos na redução de emissões de gases de efeito estufa. Desde o início da tecnologia flex no Brasil, mais de 710 milhões de toneladas de CO2 equivalente deixaram de ser lançadas na atmosfera, um volume que equivaleria ao plantio de cinco bilhões de árvores por 20 anos. O setor também gerou uma economia de aproximadamente R$ 130 bilhões aos consumidores brasileiros desde 2003.

Entre os pontos positivos em 2024, destacam-se a alta competitividade de preços, os avanços legislativos e a ampliação do uso do milho na produção de etanol. No entanto, o setor ainda pode melhorar na ampliação da infraestrutura logística para atender à crescente demanda.

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