Economia
Preço da cesta básica recua pela primeira vez este ano em Palmas
Foto: Marcos Filho Sandes / Secom Araguaína
Os principais responsáveis pela alta foram o tomate, a banana, a carne, o café e o feijão.  | Marcos Filho Sandes / Secom Araguaína
Os principais responsáveis pela alta foram o tomate, a banana, a carne, o café e o feijão.

O custo da cesta básica em Palmas apresentou sua primeira deflação do ano no mês de abril, segundo levantamento do Núcleo Aplicado de Estudos e Pesquisas Econômico-Sociais (NAEPE), vinculado ao Instituto Federal do Tocantins (IFTO). A redução foi impulsionada, sobretudo, pela queda nos preços de alimentos essenciais como o tomate, arroz e açúcar. Outros produtos, como óleo de soja, feijão, farinha e banana, também contribuíram para o recuo, oferecendo um alívio direto ao orçamento das famílias palmenses.

De acordo com o coordenador da pesquisa, o economista e professor do IFTO, Autenir Carvalho, a maioria dos itens que compõem a cesta apresentou variação negativa. “A queda no preço do tomate, do arroz e do açúcar teve forte influência, mas outros alimentos também ficaram mais acessíveis, o que favorece diretamente o consumidor palmense”, destacou.

Entre os produtos com maior recuo, o tomate caiu 13,2% e o arroz, 10,9% apenas no mês de abril. O arroz, inclusive, vem registrando queda constante desde o início do ano. Outro destaque é a banana, que acumula redução de 20% desde agosto de 2024.

Com a nova composição de preços da cesta básica em abril, o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família de quatro pessoas em Palmasfoi estimado em R$ 6.142,82. Já a jornada de trabalho exigida de um trabalhador que recebe o salário mínimo caiu para 115 horas e 12 minutos, representando o menor índice registrado nos últimos meses.

Para o economista Francisco Viana, integrante da equipe técnica do Naepe e colaborador na pesquisa, o resultado tem reflexos diretos no cotidiano da população. “Essa redução representa um alívio para o orçamento das famílias e reforça a importância do acompanhamento contínuo dos preços, especialmente em um cenário marcado por oscilações econômicas e pressão inflacionária”, observou.

A pesquisa é realizada pelo Naepe, com apoio do Ministério Público do Tocantins (MPTO) e do Conselho Regional de Economia (Corecon-TO). Os dados completos desta e de outras pesquisas estão disponíveis no site naepepesquisas.com e no Instagram do Núcleo: @naepe.pesquisas.

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