A Polícia Civil do Tocantins, por intermédio da 84ª Delegacia de Formoso do Araguaia, com o apoio da Polícia Militar, efetuou na manhã desta segunda-feira, 26, a prisão de um indivíduo de 39 anos suspeito de praticar injúria e ameaça contra a própria mãe, uma idosa de 70 anos.
A delegada Thuanny Falcão, titular da 84ª DP, explica que os policiais receberam denúncias de que um filho estaria pondo em risco a integridade física da própria mãe e que aquela não seria a primeira vez. De imediato, os oficiais investigadores da 84ª DP, com apoio de policiais militares, foram até o local, e em contato com a vítima, ela informou que o filho teria lhe ameaçado de morte e lhe xingado com palavras de baixo calão.
Ao perceber a presença dos policiais, o suspeito conseguiu fugir, mas foi encontrado logo depois deitado na área de uma residência próxima de sua casa, onde foi preso em flagrante. Conduzido até a sede da 84ª DP, o indivíduo foi autuado em flagrante por ameaça e injúria, no contexto de violência doméstica. Após a realização dos procedimentos legais cabíveis, foi recolhido à Unidade Penal Regional de Gurupi, onde permanecerá à disposição do Poder Judiciário.
A delegada Thuanny Falcão destaca a importância da prisão, pois trata-se de crimes graves, no qual o suspeito, já velho conhecido da polícia, estaria ameaçando e injuriando a mãe idosa. “A prisão deste indivíduo é de suma importância, tendo em vista que ele está praticando delitos contra sua própria mãe, na certeza de que ficaria impune, e portanto, ameaçando e xingando a idosa. Porém, com a pronta intervenção das Polícias Civil e Militar, ele agora deverá responder criminalmente pelo ato”, frisou.
A autoridade policial também aproveitou a oportunidade para pedir a toda a população para que denuncie casos de violência contra mulheres, idosos e vulneráveis, a fim de que a Polícia Civil possa adotar as medidas que se fizerem necessárias. “Contamos com a colaboração da população para que nos auxilie com denúncias anônimas, a fim de romper ciclos de violência física e psicológica, e evitar que crimes ainda mais graves como homicídios e feminicídios possam ocorrer”, frisou. (SSP/TO)
