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Siqueira visita Aldeia Xerente em Tocantínia
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Atendendo a convite dos índios Xerente, o candidato a governador Siqueira Campos compareceu a Tocantínia para uma reunião com os caciques das 59 aldeias da reserva localizada no município, onde vivem cerca de 2.900 indígenas. O encontro aconteceu na quarta-feira, 28, seguindo as tradições e sendo falado na língua dos Xerente, inclusive com Siqueira sendo tratado sempre como “Kasuamri”, que significa “grande pai”.

As boas vindas couberam ao cacique Randon, da aldeia Baixa Funda, que falou das necessidades da sua gente, ressaltando a falta de assistência à saúde, que afeta principalmente as crianças.

"Muitas adoecem e nós ficamos sem remédio, sem consulta, não temos nenhuma atenção do governo do Estado. Quem ajuda nós é o prefeito Silvino, mas também não tem atenção do governo", disse o cacique Ribamar. Na reunião, os caciques estavam acompanhados das suas esposas e filhos, uma grande quantidade de crianças rodeava Siqueira Campos.

Ainda de acordo com o cacique Ribamar, "Siqueira conversava com nossa gente, ouvia nós e ficamos abandonados depois que Siqueira Campos deixou o governo do Tocantins".

Siqueira se mostrou emocionado com a recepção por parte dos indígenas, embora preocupado com a situação das comunidades, vendo de perto a situação do povo Xerente.

"Meus amigos, estou muito preocupado com o que vocês estão me dizendo. Como fazer para garantir a essas crianças um futuro digno, dentro das tradições e cultura de vocês? Podemos fazer muitas coisas, como fiz. O governo precisa cuidar de vocês, que são parte da nossa riqueza. Não dá pra fechar os olhos e fazer de conta que vocês estão bem. Contem comigo para garantir o atendimento das suas necessidades, como sempre contaram. Não faltarei com a minha palavra a vocês", disse Siqueira.

Para simbolizar o compromisso, Siqueira Campos convidou os candidatos a senador, Vicentinho Alves e João Ribeiro, e o candidato a vice-governador, João Oliveira, a darem as mãos juntos com os caciques Xerente.

Batismo

“O que Kasuamri disser que vai fazer, pode esperar que ele cumpre. Não esquece, não!”, disse seu Bernaldino Xerente, de 64 anos, que conhece “Kasuamri” há muito anos.

“Kasuamri”, no caso, é o nome de batismo que os índios deram a Siqueira Campos na década de 70, quando ele era ainda candidato a deputado federal pelo antigo norte goiano e percorria a região levando seu sonho de construir um estado novo, onde as pessoas fossem mais valorizadas.

A palavra é um nome próprio. Literalmente, significa “palha (de coqueiro) de tamanho médio”, mas tem um valor simbólico maior. Seu Bernaldino é quem explica: “A palha média é usada para cobrir casas, para dar segurança e proteção. Por isso o nome do Siqueira significa ‘Homem que dá abrigo a muita gente; homem que protege os outros e que acolhe’”. Essa é mais uma das tantas histórias do velho “Kasuamri”.

Fonte: Assessoria de Imprensa/ Siqueira Campos

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