Polí­tica
Solange acusa governo de compra de voto antecipada através do programa de microcrédito
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Em pronunciamento feito na manhã desta terça-feira, 30, na Assembleia Legislativa, a deputada Solange Duailibe (PT) acusou o governo de compra de votos antecipada, através do programa de Microcrédito, promovido pelo governo estadual, através do Prodivino. No programa, pessoas de baixa-renda tem direito a um crédito de R$ 1 mil para complementares pequenos empreendimentos.

O questionamento da deputada foi no que diz respeito à documentação exigida para se conseguir o empréstimo. De acordo com ela, o governo pede, como identificação do cidadão, o título de eleitor e o comprovante de endereço. “Isso é compra de voto antecipada. O programa do governo é louvável, mas a forma como está sendo conduzido é questionável”, acusou.

Em resposta, o líder de governo, deputado José Bonifácio informou que o título de eleitor é o documento que comprovaria a residência do cidadão no Tocantins. “Isso é para impedir que pessoas do Maranhão, do Pará, de estados vizinhos ao Tocantins tenham acesso ao crédito”, completou.

Disputa interna

Na sessão de hoje, a deputada ainda teceu duras críticas à administração do Partido dos Trabalhadores. A deputada, que teve suspensão partidária cumprida depois que o diretório estadual do partido pediu sua expulsão, destacou mostrou que as mágoas pela falta de apoio à sua candidatura a presidência da Casa, no começo do ano.

De acordo com a deputada, um acordo entre PT e governo foi feito no período, para justificar o apoio do partido à candidatura do deputado Raimundo Moreira (PSDB) à presidência. No entanto, segundo ela, foi passado que esse acordo não envolveriam cargos para o PT na AL. “O presidente disse que não houve acordo com relação a cargos. Teve acordo com relação a que? Estou envergonhada com o PT. Eles fazem tudo isso, não sei que acordo foi feito e depois pedem a minha expulsão. Baseada em que? Por que eu não retirei a minha candidatura”, atacou.

Já o deputado José Roberto (PT), explicou que, entre os vários pontos tratados no acordo entre PT e governo, estavam a convocação dos candidatos do quadro da reserva da saúde e da educação, além da regularização de terras doadas pelo governo para movimentos sociais. “Alguns desses termos já foram cumpridos e outros ainda não. Amanhã vou trazer o documento assinado para comprovar todos os termos do acordo”, disse.
O deputado ainda criticoua ausência de Solange nas reuniões e plenárias do PT, nas quais foram decididos os termos do acordo entre partido e governo. De acordo com ele, “o acordo é claro. Para saber como o PT decide, nós devemos ir às instâncias”.

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